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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

You Cat - Quinto Mandamento: Não matarás!

Quinto Mandamento:
Não matarás!

Por que não se pode tirar a própria vida, nem a dos outros?
Só Deus é o senhor da vida e da morte. Exceto em caso de legítima defesa, ninguém pode matar ninguém.
No livro do Êxodo, diz-se claramente: <>
(Ex 20,13) Atentar contra a vida é um delito contra Deus. A vida é sagrada; isso significa que pertence a Deus, é Sua propriedade. Até a nossa própria vida nos foi apenas confiada. Foi o próprio Deus que nos ofereceu a vida; só ele no-la pode tomar.
"A princípio havia pequenas mudanças na atitude fundamental. Isto começou com a opinião, elementar para o movimento da eutanásia, de que á situações consideradas como sem maior importância para a vida. No seu estágio inicial esta atitude dizia a respeito só aos doentes crônicos: pouco a pouco foi-se alargando o âmbito dos que faziam parte desta categoria e começou-se a incluir também os socialmente inúteis, os ideologicamente indesejados e os racialmente excluídos. Contudo, é preciso evidentemente reconhecer que a atitude perante os doentes incuráveis foi apenas o leve pretexto que veio a ter como consequência esta radical mudança de opinião." ( Leo Alexander)

Que atentados estão implícitos na proibição de matar?
Implícitos estão o homicídio e a cumplicidade no assassínio. Implícitos estão os crimes de guerra. Implícitos está a interrupção voluntária da gravidez (aborto) de um ser humano, desde a sua concepção. Implícito está o suicídio, a automutilação e a autodestruição. Implícita está a eutanásia, ou seja, matar pessoas portadoras de deficiência, doentes e moribundos.
Hoje, a proibição de matar é frequentemente disfarçada com argumentos aparentemente humanos. Todavia, nem a eutanásia nem o aborto são soluções humanas. Por isso, a Igreja não tem qualquer dúvida relativamente a tais questões: quem participa num aborto, força alguém a praticá-lo ou o aconselha a fazer é automaticamente excomungado, como no caso de qualquer outro atentado contra a vida. Quando uma pessoa psiquicamente doente comete suicídio, a responsabilidade por isso não raramente é limitada; muito frequentemente é até reduzida.
Ouvistes o que foi dito aos antigos: <>Eu, porém, vos digo: todo aquele que apenas se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento.  Mt 5, 21-22

Para ser adequada e justa, uma pena infligida pelo Estado deve respeitar quatro condições:
1 - O delito deve ser reparado
2 - O Estado deseja, com ela, restaurar a ordem pública e garantir a segurança dos seus cidadãos.
3 - A pena deve melhorar o culpado.
4 - A pena deve corresponder à gravidade do delito.

Por que motivos a Igreja é contra a pena de morte?
Cada Estado de direito tem o direito de castigar adequadamente. Na Encíclica Evangelium vitae (1995), o Papa João Paulo II não afirma que a pena de morte é uma pena inaceitável ou injusta. Tirar a vida de um criminoso é uma medida extrema, a que um Estado só deve recorrer em casos de absoluta necessidade. A necessidade justifica-se quando a sociedade humana não pode se defender sem a execução do culpado. Todavia, estes casos, Diz João paulo II, << são já muito raros, se não mesmo praticamente inexistentes>>
Por que podemos matar outra pessoa em caso de legítima defesa?
quem atenta contra a vida dos outros pode e deve ser impedido; em caso de necessidade, pode mesmo ser morto.
A legítima defesa não é apenas um direito; ela pode até ser um dever para quem é responsável por outras pessoas. A medida empregue para a legítima defesa não deve, porém, ser equívoca nos seus meios nem desapropriadamente dura.
"Ninguém, em circunstância alguma, pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente."
(Congregação para a doutrina da fé)








Fonte: YOU CAT BRASIL - Catecismo Jovem da Igreja Católica

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