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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Permanecer ou Desaparecer?



“O mundo passa com suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece para sempre” I Jo. 2, 17. E a grande pergunta é: “O que estamos desejando permanecer ou desaparecer?”.
O texto bíblico nos diz que as coisas deste mundo irão passar e somente aquele que cumpre a vontade de Deus irá permanecer, por isso precisamos fazer uma escolha; não somente agora, mas em todos os momentos. Precisamos escolher entre as tentações deste mundo e a vontade de Deus. Ele é a fonte de verdadeira felicidade e vida.
Não há um meio termo, um “jeitinho brasileiro”; existe somente uma escolha entre o bem e o mal. Mas como saber o que escolher? Como saber se estamos trilhando o caminho certo? Como saber se estou vivendo no mundo ou o mundo que está vivendo em mim? A Palavra de Deus nos dá a resposta e cumprir a vontade de Deus é o caminho seguro para vencer o mundo e encontrar a vida eterna, ou seja, permanecer para sempre.


Talvez você pense que vou oferecer alguma fórmula ou uma maneira em 5 passos de conseguir este feito; sinto muito, mas a caminhada de aprendizado começa agora e levará a vida inteira.
Os ensinamentos de Cristo são extensos e a maior fonte deles é a Palavra do Senhor, a santa tradição e os ensinamentos da Igreja. Por isso alguém que deseja fazer a vontade de Deus deve buscar, na Sagrada Escritura e no que a Igreja ensina, com a unção do Espírito, as respostas para todos os seus questionamentos. A Igreja é mãe e por isso sempre nos ensina o caminho do amor.
Então, nosso caminho, que começa agora, vai nos conduzir à busca da vontade de Deus e da vida plena que Ele oferece aos que lhe são fiéis e que desejam fazer a Sua vontade. Não importa se você se deparou com a dura realidade de que está longe da vontade de Deus ou se o seu passado parece condená-lo, para Jesus existe apenas o agora e, neste momento, você é chamado a se decidir. Sua decisão é o primeiro passo para a caminhada.
A escolha é clara: permanecer ou desaparecer?
Deus lhe deu o caminho, deu-lhe a luz que faltava no fim do túnel, mas é você quem tem de se decidir a caminhar para luz, a se gastar e se fortalecer no caminho, lutar contra as investidas do mundo e permanecer de pé, na força de Deus, enquanto o mundo passa com suas falsas alegrias e ofertas enganosas. Em Deus encontramos a verdade e permanecemos para sempre.
“As perguntas são muitas, mas a resposta é uma só: Jesus Cristo Nosso Senhor!” (Santo Antônio de Pádua)

Alan Ribeiro
Ministério Bethânia

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Senhor nos dá a dignidade do cristão


Vendo isso, Simão Pedro caiu de joelhos diante de Jesus, dizendo: ‘Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um pecador!’ (...)O mesmo ocorreu a Tiago e João, filhos de Zebedeu e sócios de Simão. Jesus disse a Simão: ‘Não tenhas medo! De agora em diante serás pescador de homens!’” (Lc 5,8.10)

Essa frase está no contexto da passagem que narra a pesca milagrosa dos discípulos, quando, depois de muito tentar, nada pescaram, e Jesus pediu que lançassem as redes mais uma vez em águas mais profundas, e então, após a obediência ao Mestre, eles pescaram muitos peixes.

Pedro e seus colegas, ao perceberem a grandeza e divindade daquele que estava diante deles, sentiram-se indigno e quiseram que o Senhor saísse de sua presença, tamanha a vergonha que sentiam.

Quantas vezes, por causa de nossos pecados, sentimo-nos indignos de nos colocar diante do Senhor e de dispor-nos ao seu serviço? Esse pensamento nos faz desanimar e afastar da missão que Deus destinou a nós.

Mas o Senhor, com seu imenso amor, e sabendo de nossas limitações, olha em nossos olhos e diz: “Não tenhas medo! De agora em diante serás pescador de homens!”.

Jesus não precisa de nós, mas quer contar conosco para continuar a sua missão. E, para isso, Ele nos dá a dignidade do cristão. Todo cristão é digno de desempenhar o serviço de Cristo, pois foi escolhido por Ele. Nós cristão temos a marca do Cordeiro que se imolou por nós na cruz. Por isso somos dignos. Somos os eleitos!

Portanto, mesmo diante do seu fracasso espiritual, prostre-se diante do Senhor e profira as palavras que o profeta Isaías disse após ter sido purificado pelo serafim: “Eis-me aqui. Envia-me”(Is 6,8).

Que o Senhor nos abençoe!

Papa no Angelus: “O verdadeiro dono do mundo não o homem, mas Deus”




Bento XVI conduziu a oração mariana do Angelus, deste I Domingo do Advento, na Praça São Pedro, no Vaticano, repleta de fiéis e peregrinos que ouviram as palavras proferidas pelo Papa.
O Santo Padre iniciou o Angelus destacando o início do novo Ano Litúrgico: “Um novo caminho de fé que deve ser vivido junto com as comunidades cristãs, mas também, como sempre, um caminho que dever ser percorrido dentro da história do mundo, para abri-la ao mistério de Deus, para a salvação que vem de seu amor. O Ano Litúrgico se inicia com o Tempo do Advento: tempo maravilhoso em que se desperta nos corações a espera do retorno de Cristo e a memória de sua primeira vinda, quando se despojou de sua glória divina para assumir a nossa carne mortal.”
O Papa frisou que o apelo de Jesus no Evangelho de hoje a vigiar é um convite dirigido não só aos seus discípulos, mas a todos nós: “É um convite salutar para nos lembrar que a vida não tem apenas a dimensão terrena, mas é projetada rumo ao além, como uma plantinha que brota da terra e se abre para o céu. Uma plantinha pensante, o ser humano, dotada de liberdade e responsabilidade, por isso cada um de nós será chamado a prestar contas de como viveu, como utilizou suas capacidades: se as guardou para si ou as fez frutificar em favor do bem dos irmãos.”


O Santo Padre recordou que Isaías, o Profeta do Advento, nos faz refletir hoje com uma oração sincera, dirigida a Deus em nome do povo. “Ele reconheceu as falhas do seu povo e disse: Não há quem invoque o teu nome, quem acorde para em ti se apoiar, pois escondeste de nós a tua face, deixaste que, como onda, a força dos nossos pecados nos arrastasse” – disse Bento XVI citando o Profeta Isaías.
Segundo o Papa, tal descrição parece refletir certos panoramas do mundo pós-moderno: “As cidades onde a vida tornou-se anônima e horizontal, em que Deus parece estar ausente e o homem o único senhor, como se ele fosse o criador e o diretor de tudo: as construções, o trabalho, a economia, os transportes, as ciências, a tecnologia, tudo parece depender somente de homem. E às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, que nos leva a pensar que Deus tenha se retirado, nos tenha abandonado.”
“Na realidade, o verdadeiro dono do mundo não o homem, mas Deus. O Tempo do Advento chega a cada ano para nos lembrar isso, a fim de que a nossa vida reencontre sua orientação justa, em direção à face de Deus. A face não de um patrão, mas de um Pai e amigo” – concluiu o Papa, que concedeu a todos a sua bênção apostólica.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Louvor Universitário




Release Reunião Sabádo 28/11/2011

“Agora, pois, permanecem a fé,
a esperança e o amor, estes três;
 mas o maior destes é o amor.”
 1Co.13:13
A Reunião de Sábado (26/11/11) foi conduzida pelos Círculos Laranja e Verde com o Tema o Amor do pai, amor do filho e amor do Espírito santo.  A salinha do EJ encontrava-se ornamentada com as cores dos círculos, muitos balões, e ao centro um coração de flores rodeado por velas apagadas, esse coração contava ainda com três chamas, simbolizando o pai, o filho e do espírito santo. O encontro teve início com um momento de louvor, conduzido por Lucas Guimarães; posteriormente Karina Maciel, acende parte das velas e fala sobre o amor do Pai.
Dentro da seu momento de reflexão ela coloca que Deus espera que o nosso coração esteja acesso para ele, pois Deus que é Amor, nos resgata de todas as nossas dificuldades, nos tira da lama, pois só ele tem o verdadeiro amor.Ao partihlhar seu testemunho   ela ressaltou  que  Deus a permitiu que passar por muitas situações, como até mesmo chegar aos 160 Kg pra nos provar o tamanho do seu amor, e demonstrar  a ela  que a ama independente de qualquer coisa, mas nos fazer forte e superarmos todos os impasses da nossa caminhada. “Só o teu amor, muda a minha vida, só o teu amor muda tudo ao meu redor”.


Em seguida, foi a vez de Paula Cipriano partilhar da intensidade do amor do Pai para com o filho, como também do amor do filho para com o pai. Ela começa com a seguinte indagação: O que temos feito para merecer o amor de cristo? Será se realmente somos dignos desse amor? Nessa reflexão ela ainda explana como ela é prova vive do amor de cristo, destacando o quão foi difícil chegar a esse mundo, pois era alarmante o risco da gravidez da sua mãe, depois do seu nascimento, ela chegou a ir quatro vezes pra sala de cirurgia, pois os médicos constaram um enorme cisto, mas nada foi feito, desesperada, sua mãe chega a fugir com ela do hospital, mas foi Deus planejou tudo, esse problema hoje não existe mais. “Nada nos separará do amor de Cristo”,ele espera ansiosamente pela volta das pessoas.


E finalmente, após acender as últimas velas, e rezar a oração do Espírito Santo, salienta-se o amor do Espírito Santo, e assim, a todo momento, é enfatizado a grandeza desse amor, onde “Deus amou nos amou de tal forma, que enviou seu único filho para nos salvar”, e depois envia o Espírito Santo o seu advogada para  continuar a obra de Deus e influir em nossos corações, “ se vocês me amam obedeceram meus mandamentos”. Nesse mesmo dia, aconteceu a ordenação de dois seminaristas, por esse motivo o encontro terminou um pouquinho mais cedo para recebermos os visitantes cidades vizinhas.








texto: Mariana Dulce Ana Maria Viana

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Você entende o que é o Mistério da Redenção?




O ponto central da fé cristã é a Redenção, realizada por Jesus através de Sua Paixão, Morte e Ressurreição. E o Se­nhor quis perpetuar a celebração da nossa Redenção pela san­ta Missa. “Eis o mistério da fé”, o sacerdote diz após a Consagra­ção, quando então o Calvário vivo se renova sobre o altar, em­bora de maneira incruenta. E o Senhor que continua a salvar os homens de todos os tempos e lugares.

 Jesus veio ao mundo, assumindo nossa natureza, para res­gatar-nos da escravidão do pecado, do sofrimento e da morte eterna. Fazendo-se homem, Ele estava em condições de salvar o homem. 

Mas, em que consiste essa salvação? Parece-me que esse é um ponto mal esclarecido e pouco ensinado aos fiéis, o que faz com que a maioria, infelizmente, não chegue  a compreender bem o verdadeiro “mistério da fé” e não possa saborear com entusiasmo as riquezas de nossas celebrações litúrgicas, especialmente as do tempo pascal. 

A Tradição e o Magistério da Igreja nos asseguram que o homem foi criado por Deus, por amor, para ser plenamente feliz n’Ele (cf. Cat §1). Mas, com o pecado original – pecado de desobe­diência e de soberba – o homem perdeu a vida divina e os dons preter-naturais, principalmente a imortalidade. Com o peca­do, que não estava nos planos de Deus, entraram na vida do homem o sofrimento e a morte. São Paulo disse que: “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23) e que “o pecado entrou no mun­do, e pelo pecado, a morte, assim a morte passou a todos os homens” (Rom 5,12). 

O pecado original é dogma de fé, e a Igreja combateu no século V, principalmente através de Santo Agostinho, a heresia do frade Pelágio (o pelagianismo), que negava a natureza de­caída pelo pecado original e, como conseqüência, a necessida­de da graça redentora de Cristo. Se não houvesse o pecado original, Cristo não precisaria ter morrido na cruz por nós. E por causa desse pecado que Santo Agostinho dizia: “O’ feliz culpa que nos fez receber um tão grande Salvador.” 



O Catecismo da Igreja diz que: § 397 – “O homem, tentado pelo Diabo, deixou morrer em seu coração a confiança em seu Criador (Gn 3,1-11) e, abusando de sua liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. 

Foi nisto que consistiu o primeiro pecado do homem. Todo pecado, daí em diante, será uma desobediência a Deus e uma falta de confiança em sua bondade.” E mais: §389 – “A doutrina do pecado original é, por assim dizer, “o reverso” da Boa Notícia de que Jesus é o Salvador de todos os homens, de que todos têm necessidade da salvação e de que a salvação é oferecida a todos graças a Cristo. A Igreja, que tem o senso de Cristo, sabe perfeitamente que não se pode atentar contra a revelação do pecado original sem atentar contra o mistério de Cristo.” 

A melhor explicação para o entendimento do “mistério da Redenção”, encontrei nos Sermões sobre o Natal e a Epifania, de São Leão Magno, Papa e doutor da Igreja (440-461),  conselheiro sucessivamente dos papas Celestino I (422-432) e Xisto III (432-440), contem­porâneo de Santo Agostinho. Vou deixar que ele mesmo, com suas palavras inspiradas, nos ensine sobre nossa Re­denção. Começa dizendo:  

“Gloriava-se o demônio porque o homem, enganado por seu ardil, estava privado dos dons divi­nos e, despojado da imortalidade, encontrava-se sujeito a uma dura sentença de morte; assim, tendo um companheiro de pre­varicação, encontrava algum alívio em seus males (…).” 

Em seguida São Leão Magno afirma que a razão profunda no fato de Cristo ter querido nascer de uma virgem foi “a de ocultar ao demônio que a salvação nascera para os homens, a fim de que, ignorando a geração espiritual, não julgasse que havia nascido de modo diferente aquele que via semelhante aos outros. Notando que Sua natureza era igual a de todos, supunha que Sua origem fosse a mesma; e não percebeu que estava livre dos laços do pecado aquele que não encontrou isen­to da fraqueza dos mortais. Deus, que em Sua justa misericór­dia dispunha de múltiplas maneiras de restaurar o gênero hu­mano, escolheu esse meio de salvação que, para destruir a obra do demônio, não recorreria a Seu poder; mas ã Sua justiça. Pois o antigo inimigo, em seu orgulho, reivindicava com certa razão seu direito à tirania sobre os homens e oprimia com po­der não usurpado aqueles que havia seduzido, fazendo-os pas­sar voluntariamente da obediência aos mandamentos de Deus para a submissão à sua vontade. Era portanto justo que só per­desse seu domínio original sobre a humanidade sendo venci­do no próprio terreno onde vencera”. 

E São Leão Magno continua: “Conhecendo o veneno com que corrompera a natureza humana, jamais (o demônio) jul­gou isento do pecado original aquele que, por tantos indícios, supunha ser um mortal. Obstinou-se pois o salteador impru­dente e cobrador insaciável em se insurgir contra aquele que nada lhe devia; mas, ao perseguir n’Ele a falta original comum a todos os outros homens, ultrapassa os direitos em que se apoi­ava, exigindo daquele em quem não encontrou vestígio de culpa a pena devida ao pecado. Fica portanto anulada a sentença (cf. Cl 2,14) do pacto mortal que ele havia maldosamente ins­pirado e, por ter exigido contra a justiça além do que era devi­do, todo o débito é cancelado. Aquele que era forte é amarra­do com seus próprios laços. 
(…) O príncipe deste mundo é acorrentado, são-lhe tirados seus instrumentos de captura (…) a morte é destruída por outra morte, o nascimento renovado por outro nascimento, porque ao mesmo tempo a redenção põe fim a nosso cativeiro, a regeneração transforma nossa ori­gem e a fé justifica o pecador.” 



O pecado de cada homem e de toda a humanidade ferem a Majestade Infinita  de Deus; então, não basta uma reparação de valor humano para reparar a Justiça Divina. Não havia um homem sequer que pudesse oferecer à Justiça Divina uma reparação suficiente. Então, o Filho de Deus se fez homem, se ofereceu para reparar diante dessa Justiça todo o pecado da humanidade. Deus é misericordioso, mas é Justo; e todo o mal precisa ser reparado; é uma exigência de Sua Justiça. Não é Deus quem exige o Sacrifício do Filho ùnico e amado, mas a Justiça divina sobre a qual  mundo foi criado.

A Carta aos Hebreus explica isso: “Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade (Sl 39,7ss). Disse primeiro: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado (quer dizer, as imolações legais). Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia. Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo. Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia, não conseguem apagar os pecados, Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus.” (Hebreus 10,5-12). 

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

YOUCAT - Catecismo Jovem




Na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deste ano em Madri, o Papa Bento XVI entregou aos jovens o YOUCAT, isto é, o “Catecismo jovem da Igreja católica”.



Esse jovem e belo Catecismo nasceu do coração de Bento XVI, que ama a juventude, esperança do mundo e da Igreja!



A edição é da “Paulus”, mas creio que você encontra em qualquer livraria católica do Brasil. É uma edição feita em Portugal, muito bem cuidada, bela, atraente, em cores, ilustrada, fruto de muito bom gosto e criatividade, convida à leitura e à reflexão. O “português de Portugal”, cá e lá, é um pouco diferente do falado no Brasil, mas isso não é impedimento para quem ama a própria fé, deseja conhecê-la e vivê-la.



No início, o Papa se dirige aos “queridos amigos e jovens” por meio de uma carta. Ele conta como nasceu a ideia desse Catecismo, que é a adaptação para os/as jovens do “Catecismo da Igreja Católica”.



O Papa escreve: “Muitas pessoas me dizem: os jovens de hoje não se interessam por isso”. Ele mesmo responde: “Duvido de que isto seja verdade e estou certo do que digo. Os jovens de hoje não são tão superficiais como se diz deles. Eles querem saber realmente o que é a vida. Um romance policial é excitante porque nos insere no destino de outras pessoas, que também poderia ser o nosso. Este livro é cativante porque fala do nosso próprio destino, pelo que está profundamente próximo de cada um de nós”.




Em seguida, Bento XVI convida os jovens a conhecerem a própria Fé:“Estudai o catecismo! Este é o desejo do meu coração... Estudai o catecismo com paixão e perseverança! Para isso, sacrificai tempo! Estudai-o no silêncio do vosso quarto. Lede-o enquanto casal se estiverdes a namorar, formai grupos de estudo e redes sociais, partilhai-o entre vós na Internet!”



O YOUCAT tem quatro partes:



A primeira parte responde à pergunta “Em que cremos” e aborda os temas seguintes: Por que podemos crer; Nós, seres humanos, somos abertos a Deus; Deus aproxima-se de nós, seres humanos; O ser humano responde a Deus; O Credo cristão; Creio em Deus Pai; Creio em Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus; Creio no Espírito Santo.



A segunda parte responde à pergunta ”Como celebramos os mistérios cristãos” e trata desses temas: Deus age em nós através de sinais sagrados; Deus e a Sagrada Liturgia; Como celebramos os mistérios de Cristo; Os sete sacramentos da Igreja; Sacramentos da iniciação (Batismo, Confirmação e Eucaristia); Sacramentos da cura (Penitência e Unção dos Enfermos); Sacramentos da comunhão e do envio (Ordem e Matrimônio); Outras celebrações litúrgicas.



A terceira parte trata do o tema ”A vida em Cristo” e explica: Para que estamos na Terra, o que devemos fazer e como nos ajuda o Espírito Santo de Deus; A dignidade do ser humano; A comunhão humana; Os Dez Mandamentos; Ama o Senhor, teu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todos os teus pensamentos; Ama o teu próximo como a ti mesmo.



A quarta parte responde à pergunta ”Como devemos orar” e explicita os temas que seguem: A oração na vida cristã; Orar: como Deus nos doa a sua presença; A fonte da oração; O caminho da oração; Pai Nosso, a oração do Senhor.



No fim, há dois índices: de conceitos e de definições dos conceitos mais importantes.



O texto é em perguntas e respostas numeradas, seguidas de breves explicações, acompanhadas de vinhetas às quais não falta certo humor... Há também informações postas às margens de cada página, referências aos números de perguntas sobre o mesmo assunto no próprio YOUCAT e aos números do grande “Catecismo da Igreja Católica”.



Enfim, é um texto bonito, alegre, simpático. Não é livro para ser lido de uma vez; é bom ler aos poucos, algumas perguntas por dia, como em “conta-gotas”, tentando compreender, procurando passar para a própria vida o que foi lido no livro:a Fé é para ser vivida.



Por isso, junto com a Bíblia, faça do YOUCAT o seu livro de cabeceira: o bom discípulo/a de Jesus conhece e vive a própria Fé.



ATENÇÃO PESSOAL... DOEM UM YOUCAT PARA O ACERVO DO EJC!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Usemos de sabedoria em nossos pensamentos e sentimentos

Talvez a reflexão de hoje seja mais para mim do que para muitos que costumam ler esta coluna, mas é que, quando eu descubro algo que serve para o meu crescimento, quero compartilhar com todos.Quantas vezes, em nosso dia-a-dia, proferimos palavras duras, levados por sentimento de rancor ou vingança, na intenção de magoar alguém? Ou, por vezes, sem pensar antes de falar, acabamos tornando uma situação desconcertante para nós e para o outro?Isso ocorre, geralmente, por falta de sabedoria da nossa parte. Nós nos deixamos levar por situações momentâneas, quando o nosso coração está cheio de maus sentimentos, e não “esperamos o sangue esfriar” para agirmos.Outras vezes, não paramos para pensar, e falamos besteira, por não saber discernir o momento de falar do de silenciar.Nem tudo que está em nossa mente ou em nosso coração deve ser colocado para fora. Por isso, é necessário parar para refletir antes de tomar qualquer atitude.Sábio é aquele que tem as palavras certas no momento certo e, quando não as tem, silencia-se para que o Senhor fale ao seu coração.Reconheço que já magoei muitas pessoas por não ter pensado antes de falar, às vezes, o fiz sem ter consciência do ato. Outras vezes, já disse palavras que não convinham à ocasião, e fiquei muito embaraçada por isso. Faltou-me sabedoria e silêncio.Mente e coração devem andar juntos, sintonizados. Devemos apenas pensar e sentir o bem; o mal deve ser apagado, o mais rápido possível, dos nossos pensamentos e do coração.Isso é difícil, mas, como cristãos, devemos buscar, a cada dia, sermos melhores, usando nossas palavras e sentimento para construir, não para destruir.Bem e mal alimentados não param de crescer. Mas os dois não sobrevivem juntos. Cabe a nós optar por qual deles vamos deixar viver dentro de nós.Que o Senhor nos abençoe!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ninguém pode ser feliz se não for amado


Amar é construir alguém querido

O amor gera a vida; o egoísmo produz a morte. A psicologia mostra hoje com toda clareza que as graves perversões morais têm quase sempre como causa principal uma ‘frustração de amor’. Os jovens se encaminham para as drogas, para o sexo vazio, para o alcoolismo e para tantas violências, porque são carentes de amor, ‘desnutridos’ de amor.  A pior anemia é a do amor. Leva à morte do espírito. Ninguém pode ser feliz se não for amado; se não fizer uma experiência de amor.

Se isso é importante na infância e na adolescência, também na vida conjugal isso é verdade. E esse ‘amor conjugal’ começa a ser aprendido e treinado no namoro. Na longa viagem da vida conjugal, que começa no namoro, você precisa levar a bagagem do amor. Você amará de verdade o seu namorado não só porque ele é simpático, bonito ou porque é um atleta, mas porque você quer o bem dele e quer ajudá-lo a ser ainda melhor com a sua ajuda.

Muitas vezes, você quis e procurou uma namorada perfeita, ou um rapaz ideal, mas saiba que isso não existe.



A primeira exigência do amor é aceitar o outro como ele é, com todas as suas qualidades e defeitos. Só assim você poderá ajudá-lo a crescer, amando-o como ele é.

Alguém já disse que o amor é mais forte do que a morte, e capaz de remover montanhas. O amor tem uma força misteriosa; quando você ama o outro gratuitamente, sem cobrar nada em troca, você desperta-o para si mesmo, revela-o a si mesmo, dá-lhe ânimo e vida, ‘ressuscita-o’.

É com a chama de uma vela que você acende outra. É com a doação da sua vida que você faz a vida do outro reviver.

Desde o namoro você precisa saber que ‘amar não é querer alguém construído, mas construir alguém querido’. É claro que um casal se aproxima pelo coração, mas cresce pelo amor, que transcende os sentimentos e se enraíza na razão. Todo relacionamento humano só terá sentido se implicar no crescimento dos envolvidos. De modo especial no namoro e no casamento isso é fundamental.

A ordem de Deus ao casal é esta: ‘crescei’. Deus não nos dá uma ‘ajuda adequada’ para ‘curtirmos a vida’ a dois; mas para crescermos a dois. Isso vale desde o namoro. E o que faz crescer é o ‘fermento’ do amor.

Ninguém melhor do que São Paulo expressou as exigências do verdadeiro amor: ‘O amor é paciente, O amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, Não se irrita, Não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, Mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa. Tudo crê, Tudo espera, Tudo suporta. O amor jamais acabará’ (1Cor 13, 4-7).

Medite um pouco em cada linha deste hino do amor, e pergunte a si mesmo se você está vivendo isso no seu namoro. Desde o namoro é preciso ter em mente que a beleza do amor está exatamente na construção da pessoa amada. É uma missão para gente madura, com grandeza de alma.

Construir uma pessoa é educá-la em todos os aspectos, e isso é uma obra do coração.

O amor tudo suporta, tudo crê, tudo espera; o amor não passa jamais.

Prof. Felipe Aquino

REUNIAO DE SABADO

Neste sábado reunião do EJ às 17:00 com o tema: A Esperança em Deus  Não decepciona! (cf. Rm 5, 1-5)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Busque um sentido para sua vida

Certa vez, um pregador disse em sua palestra que pessoas sofrem com depressão porque não estabelecem sentido para suas vidas.
Talvez muitos podem discordar disso, mas quem já sofreu com esse mal pode dizer que a falta de sentido para a vida é uma de suas causas.
Se vivemos apenas por viver, deixando a vida nos levar, ser traçar metas e objetivos, a vida vai perdendo a sua razão.
É por isso que, quando estamos tristes e desanimados, devemos buscar a resposta para estas perguntas: Por que eu nasci? Quais são os planos de Deus em minha vida?
Eu posso afirmar com certeza que eu nasci para ser uma vencedora, e que já descobri qual é a minha missão.
Todos nascemos para ser vencedores, mas cada um tem a sua missão. Se nos ocuparmos em colocar-nos em oração para descobrir qual é essa missão e, depois de encontrá-la, nos empenharmos em sua concretização, não haverá tempo para desânimo e tristeza.
Portanto, estabeleça metas, objetivos, sentido para sua vida, sempre buscando em Deus as respostas para suas perguntas e consagrando nas mãos Dele as escolhas que você faz.
Que o Senhor nos abençoe!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O Sexo na vida cristã

Há, felizmente, mais de 600 sites católicos na Internet e grande é a oportunidade para se responder às inúmeras questões sobre a religião, filosofia e história.
Por outro lado, percebe-se um profundo desconhecimento da Bíblia Sagrada, pois algumas questões, se o Livro Santo fosse lido, relido, estudado, não seriam colocadas. Uma delas é onde está escrito, na Bíblia, que não se pode usar o sexo fora do casamento. Esquecem-se de que os mandamentos dados pelo próprio Deus a Moisés são a vereda da libertação. Entre eles estão o sexto e o nono mandamentos: 'Não pecar contra a castidade' e 'Não desejar a mulher do próximo' (cf. Ex 20,2-17; Deut 5,6-21).

Jesus, em inúmeras passagens de Sua pregação, urgiu o cumprimento destes preceitos; é só ler com atenção o Evangelho. Isto foi muito bem entendido, tanto que diz São Paulo: 'Nem os impudicos, nem idólatras, nem adúlteros, nem depravados, nem de costumes infames, nem ladrões, nem cobiçosos, como também beberrões, difamadores ou gananciosos terão por herança o Reino de Deus (lCor 6,9; Rom 1l,24-27). O Apóstolo condena a prostituição (1Cor 6,13ss, 10,8; 2Cor 12,21; Col 3,5). É preciso, de fato, sempre evitar os desvarios da carne. O corpo do cristão, criado pelo Ser Supremo e informado por uma alma espiritual, é santificado, consagrado ao Senhor pelos sacramentos, sobretudo, pelo batismo, confirmação e sagrada comunhão.

O batizado é membro do corpo místico de Cristo, pois o corpo é santuário de Deus que habita nele pela graça batismal. Cumpre, então, ao discípulo de Jesus conservar o seu corpo em pureza e santidade. O corpo humano é, realmente, uma das obras mais extraordinárias de Deus. Nele, tudo é bom e valioso. Nele, não existe nada que seja desprezível ou pecaminoso. Além de todas as maravilhas que encantam os cientistas, este corpo é, de fato, o Templo do Espírito Santo (1Cor 3,16s; 2Cor 6,16). Cristo foi claro: 'Se alguém me ama, meu Pai o amará. Viremos a Ele e faremos n'Ele nossa morada' (Jo 14,23).

Ora, guardar castidade significa fazer um reto uso das faculdades sexuais que Deus colocou no nosso corpo. A castidade é uma atitude correta diante do sexo, ou seja, conservar e usar as forças do sexo dentro do plano de Deus. Para isto é mister perceber qual é o sentido profundo e valor exato da sexualidade. Deus preceituou que o homem deixaria o pai e a mãe e se uniria à sua mulher, formando uma só carne (Gên 2,24). Ele havia dito: 'Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma auxiliar igual a ele (Gen. 2,18). O Criador abençoou Noé e seus filhos e lhes ordenou: 'Sede fecundos, multiplicai, enchei a terra'(Gên. 9,1).

O sexo está destinado, portanto, à união e ao crescimento no amor, possibilitando a criação de uma nova vida humana. Na visão cristã, o sexo não é como hoje muitos querem fazer crer, algo que se possa usar fora dos planos divinos. Ele foi feito para o matrimônio e o matrimônio foi elevado à sua prístina dignidade por Jesus Cristo, como está claríssimo no Evangelho (Mt 5,32).

Jesus proclamou: 'Bem-aventurados os puros, porque eles verão a Deus'. Muitos, felizmente, são os jovens que, imbuídos do Espírito Santo, se conservam puros até o dia do casamento, apesar de toda esta onda de erotismo que envolve, infelizmente, o mundo de hoje.






texto: Felipe Aquino
fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12537
Na catequese de hoje, o Pontífice comentou o maior Salmo da Bíblia, o 119 (118), centralizado na Lei de Deus, a Torá.
A Lei divina, disse o Papa, é dom de graça, orientação de vida, ensinamento. Quem caminha sobre seus preceitos, é chamado “beato”. Assim é chamada a Virgem Maria no Evangelho, por ter acreditado e seguido a vontade do Senhor, e também todos os que observam a lei divina.
O Salmo fala do bem que a Lei de Deus representa para o homem, até o ponto de declarar que ela é a única herança para o fiel, mais do que terras ou outras propriedades. Deste modo, escutar, meditar, acolher e cumprir a lei do Senhor é a segurança e o prazer de viver nossa existência terrena. Como diz o Salmo, “tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho” (v. 105).
Eis a catequese de Bento XVI em português, seguida de sua saudação:
“Queridos irmãos e irmãs, o Salmo 119 é um solene e imponente cântico sobre a Lei do Senhor, nascido de um coração que lhe consagrava um amor apaixonado. Para o salmista, a lei divina é a única parte de herança que o seu coração deseja; nada mais quer senão compreendê-la, observá-la e orientar para ela todo o seu ser e a sua vida. Faz dela o objeto da sua meditação e conserva-a no seu coração. De fato, a Lei de Deus pede para ser escutada com o coração: uma escuta feita de obediência; uma obediência não servil, mas filial, confiante e consciente. A escuta da Palavra é encontro pessoal com o Senhor da vida, um encontro que deve traduzir-se em decisões concretas e tornar-se caminho para seguir os passos do Senhor. E assim o nosso Salmo orienta-nos para o Evangelho e leva-nos a encontrar o Senhor. O pleno cumprimento da Lei é seguir Jesus. Com cordial afeto, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em especial os brasileiros da paróquia de Nossa Senhora da Glória. Que o Senhor vos encha o coração de um grande amor pela sua Palavra, para poderdes colocar a sua vontade no centro da vossa vida, como a Virgem Maria. Ela que acolheu e gerou a Palavra divina, seja o vosso guia e conforto, o astro luminoso que aponta o caminho da felicidade. Em penhor do muito bem que vos quero, dou-vos a minha Bênção Apostólica”.

FONTE:  http://www.radiovatica.org/
                http://domvob.wordpress.com/

domingo, 13 de novembro de 2011

VIDEOTECA.EJ

Em ritmo de Sertanejo Universitário o videoteca tras hj o hit SE ERREI da dupla Rinaldo & Samuel. O primeiro CD da dupla pode ser adquirido pelo http://loja.cancaonova.com/products/15939-cd-cancao-nova-sertaneja-maos-calejadas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cultive as boas amizades



Bom dia amigos, 

A partir de hoje, semanalmente, teremos uma nova coluna no nosso blog chamada "Escola da Fé", onde traremos formações de um homem com um conhecimento muitos especial das coisas de Deus, o Professor Felipe Aquino, esperamos que gostem.



Uma amizade só é verdadeira se baseada na fidelidade


Não preciso falar aqui da importânica de cultivar as boas amizades para ser feliz. Milan Kundera diz que “toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Os amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contraído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão.”

A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos! Podemos esquecer aquele com quem rimos muito, mas nunca nos esqueceremos daqueles com quem choramos. Os corações que as tristezas unem permanecem unidos para sempre.

Na prosperidade, os verdadeiros amigos esperam ser chamados; na adversidade, apresentam-se espontaneamente. A fortuna faz amigos. A desgraça prova se eles existem de fato. É preciso saber fazer e cultivar amizades. Isso depende de cada um de nós; antes de tudo, do nosso desprendimento e fidelidade ao outro. Para conquistar um amigo é preciso criar um “deserto” dentro de si, aceitando que o outro venha ocupá-lo.

Acolher o amigo é, em primeiro lugar, ouvi-lo. Alguns morrem sem nunca ter encontrado alguém que lhes tenha prestado a homenagem de calar-se totalmente para ouvi-los. São poucos os que sabem ouvir, porque poucos estão vazios de si mesmos, e o seu “eu” faz muito barulho. Se você souber ouvir, muitos virão lhe fazer confidências.

Muitas pessoas se queixam da falta de amigos, mas poucos se preocupam em realizar em si as qualidades próprias para conquistar amizades e conservá-las.



Se você quiser ser agradável às pessoas, fale a elas daquilo que lhes interessa e não daquilo que interessa a você. A amizade é alimentada pelo diálogo; que é uma troca de ideias em busca da verdade; muito diferente da discussão, que é uma luta entre dois, na qual cada um defende a sua opinião.

A verdadeira amizade não pode ser alimentada pela discussão, somente pelo diálogo.

Em vez de demonstrar exaustivamente que o amigo está errado, ajude-o a descobrir a verdade por si mesmo; isso é muito mais nobre e pedagógico.

Se você quiser agir sobre seu amigo, de verdade, para que ele mude, comece por amá-lo sincera e desinteressadamente.

A amizade também exige que se corrija o amigo que erra; mas devemos censurar os amigos na intimidade; e elogiá-los em público. Nada é tão nocivo a uma amizade como a crítica ao amigo na frente de outras pessoas; isso humilha e destrói a confiança. Nunca desista de ajudar o amigo a vencer uma batalha; não há nem haverá alguém que tenha caído tão baixo que esteja fora do alcance do amor infinito de Deus e do nosso socorro.

Uma amizade só é verdadeira e duradoura se é baseada na fidelidade. Cuidado, pois para magoar alguém são necessários um inimigo e um amigo: o inimigo para caluniar e um “amigo” para transmitir a calúnia.

(Trecho extraído do livro: “Para ser feliz”)

Prof. Felipe Aquino