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terça-feira, 31 de maio de 2011

“A boca fala daquilo que o coração está cheio” (Mt 12, 34b)

Certa vez Jesus estava expulsando demônios dos que a ele chegavam, e os fariseus, tomados de inveja e ira contra as ações do Mestre, procuravam uma forma de fazer com que os judeus se voltassem contra ele, e afirmaram: “É por meio de Satanás que ele expulsa os demônios”.
E Jesus, ouvindo aquilo, proferiu palavras de sabedoria, deixando os fariseus desconsertados. Dentre essas palavras, ele disse a frase que usei como título para a reflexão de hoje.
Como aqueles homens eram cegos! E como seus corações estavam cheios de ira e inveja! Por isso é que disseram aquela frase falsa e incoerente.
Quantas vezes nós também fazemos isso, movidos pela raiva, ciúmes, ódio, não pensamos antes de falar e acabamos por dizer muita besteira, causando um grande mal a nós mesmos e às pessoas com quem discutimos.
Semana passada foi ofendida por alguém e respondi à altura de sua ofensa. Mas depois me arrependi, e fiquei decepcionada comigo mesma. Como uma cristã pode agir dessa maneira?
Em um coração que conhece a Cristo e está tão cheio de suas graças não pode haver espaço para maldades.
Quando falamos bobagem nos assemelhamos a uma matraca que range e causa um barulho ensurdecedor, que não agrada aos ouvidos de ninguém.
Jesus ainda dizia que não é aquilo que entra pela boca do homem que o torna impuro, mas sim as palavras que dela podem sair, pois vêm do seu coração.
Sei que assim como eu muitos já falaram o que não deveriam, mas Deus nos dá todos os dias a chance de purificar nosso coração para proferirmos palavras de sabedoria, conforto e amor.
O homem de bem tira boas coisas de seu bom tesouro. O mau, porém, tira coisas más de seu mau tesouro.” (Mt 12,35)
Que possamos cultivar boas sementes no jardim de nosso coração, e receber com alegria o tesouro que o Senhor nele quiser colocar, para que nossas palavras espelhem realmente o que somos: reflexo da Trindade Santa, povo escolhido por Deus.
Que o Senhor nos abençoe!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Release Reunião Sabádo 28/05

A reunião dessa semana foi toda feita em momentos de oração conduzidos por Kenedy. Foi uma reunião que nos ajudou a intensificar a nossa confiança e restaurar as nossas forças.
Relembramos que Deus vem em nosso socorro com uma brisa leve, ele jamais vem de forma brusca, destruindo tudo que há em nós.
Kenedy nos contou sobre uma homilia de Dom Aloísio, que dizia que devemos fazer um processo de decantação em nós, de maneira que tudo que for ruim, que nos leve para longe de Deus pese e seja separado das coisas de Deus, das coisas que devemos buscar para chegarmos mais perto do Pai.
Jesus nos disse que somos os galhos da videira que é Ele, e por isso precisamos seguir sempre seus passos para darmos frutos, senão seremos “cortados” e “queimados” da árvore (Jo 15:1-8): 
        1. “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. 
        2. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda. 
        3. Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei. 
        4. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim. 
        5. Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, † como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer. 
        6. Quem não permanecer em mim será lançado fora, como um ramo, e secará. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. 
        7. Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado. 
        8. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.” 
Deus não quer que nenhum de seus escolhidos se perca, por isso Ele se deixa disponível a cada um de nós, para que possamos nos encher do Seu amor. Ele sente a nossa falta, nos querendo sempre grudados na árvore.
Quando oramos, podemos sentir uma paz e um calor em nosso coração, isso é a presença de Deus, essa paz é o que nos alimenta e fortalece.
Kenedy citou uma frase (que segundo pesquisas, é de Albert Einstein), que todo cristão sabe bem: "Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende da nossa vontade e perseverança." E essa perseverança ou persistência, é exercitada através da leitura da palavra, do terço, das orações diárias, do jejum e da confissão. É isso que nos dá a força necessária para que nem o vento no afaste da árvore.
Durante a reunião também nos foi lembrado que temos estar atentos às pessoas que estão do nosso lado, porque elas podem estar precisando de nós. Podemos ser úteis a alguém por meio de atos simples, como um conselho, um abraço, ou até mesmo só escutando o desabafo de outrem. É assim que conseguimos louvar a Deus no nosso dia-a-dia e levar Seu nome a outros lugares e pessoas.
E é para que possamos proclamar o nome de Deus todos os dias, que ontem (assim como deve ser feitos sempre) pedimos ao Pai que nos mostre quem está precisando da nossa ajuda, que nos indique como podemos servir a Tua vontade e sermos fiéis.
Só Deus pode transformar as nossa derrotas em vitórias, só ele pode ressuscitar os nossos corações, a prova disso é a passagem dos discípulos que iam a Emaús (Lc 24:13-31), pois Jesus depois de ressuscitado aparece e refaz a sua atitude da Santa Ceia, mostrando que estava vivo e reascendendo a esperança no coração dos discípulos: 
        13. Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, a uns dez quilômetros de Jerusalém. 
        14. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 
        15. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 
        16. Os seus olhos, porém, estavam como vendados, incapazes de reconhecê-lo. 
        17. Então Jesus perguntou: “O que andais conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 
        18. e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “És tu o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes dias?” 
        19. Ele perguntou: “Que foi?” Eles responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e diante de todo o povo. 
        20. Os sumos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 
        21. Nós esperávamos que fosse ele quem libertaria Israel; mas, com tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 
        22. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos assustaram. Elas foram de madrugada ao túmulo 
        23. e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que ele está vivo. 
        24. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém viu”. 
        25. Então ele lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 
        26. Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?” 
        27. E, começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a ele. 
        28. Quando chegaram perto do povoado para onde iam, ele fez de conta que ia adiante. 
        29. Eles, porém, insistiram: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Ele entrou para ficar com eles. 
        30. Depois que se sentou à mesa com eles, tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles. 
        31. Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram. Ele, porém, desapareceu da vista deles. 
Kenedy não nos deixou esquecer também que Maria é a intercessora incansável, e que é ela quem esmaga a cabeça da serpente, ela é a porta do céu. 
Porta do céu  – Pe. Fábio de Melo
Se a dor te toma por demais
Se o mundo não te crê  jamais
Sabe, pois, que há  alguém por ti
Orando, intercedendo, há sim!
Puro esplendor e amor de mãe 
Sacrário vivo de Deus Pai
Em ti Maria eu encontrei
A vida que pra mim eu quis
Imaginei como seria o paraíso de Jesus
Com paz e harmonia em nossos corações
Pra sempre então seria eterno em louvor
Aquele que um dia veio e nos salvou
Ó Mãe santíssima, me leva a Deus
E pra sempre exultarei com cantos
Tenros de louvor, buscando a salvação
E nessa hora que eu te rogo aqui
Dentro em meu peito está  a vontade
De te conhecer, Maria tu que és porta do céu

domingo, 29 de maio de 2011

Padre José Augusto prega sobre a liberdade, reportando a postagem da ultima terça da coluna Reflexão de Luciana Santana.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O pecado é uma imposição da Igreja?

É comum encontrarmos atualmente certa barreira no que diz respeito à questão do "PECADO". Muitas pessoas, e até as mídias existentes, tem banalizado o que, de fato, é o pecado e as sua conseqüências. Aparentemente, diz que pecado é uma mera imposição moral da Igreja, que tem por objetivo privar as pessoas “do que a vida oferece de melhor”. Diante disso, pensamos ser necessária uma melhor exposição do tema, para que se dissemine a verdade e a autêntica felicidade ao contrário das hipocrisias e mediocridades que nos têm sido apresentadas.
O que vem a ser o pecado?
"O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como ‘ma palavra, um ato ou um desejo contrários à lei eterna” (CIC §1849).




De acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC), nenhum mal é mais grave que o pecado e nada tem conseqüências piores para o pecador, para a Igreja e para o mundo inteiro (cf.CIC §1488 ). A doutrina da Igreja nos ensina que o pecado, segundo a sua gravidade, apresenta-se como veniais ou mortais (graves). Estes se distinguem da seguinte maneira:
        Pecados veniais: são os pecados, ditos leves. São absolvidos através do nosso arrependimento, no ato penitencial da Santa Missa.
       Pecados mortais (graves): pecados considerados graves. São absolvidos somente na confissão individual com um Sacerdote. Para ser pecado mortal é preciso ter três características - pleno conhecimento, pleno consentimento e de matéria grave. É matéria grave tudo o que for contra os dez mandamentos da lei de Deus.
"O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos toma incapazes da vida eterna; esta privação se chama 'pena eterna' do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas, o que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado 'purgatório'. Esta purificação liberta da chamada 'pena temporal' do pecado"(CIC §1472).
É importante salientar que, todo pecado, seja ele venial ou mortal, tem como fim a morte: "Porque o salário do pecado é a morte" (Rom 6,23). Tendo em vista que todos buscam a felicidade, buscam o bem, o pecado, sendo como for, nos priva desta realidade, porque Deus é o Sumo Bem, enquanto o pecado é uma oposição direta a Deus e à Sua vontade. Logo, não será possível ser feliz sem Deus. Todo pecado é um não a Deus. Podemos exemplificá-lo como um arqueiro que, ao lançar uma flecha não alcança o seu objetivo, ou seja, erra o alvo. Todo aquele que, conscientemente opta pelo pecado, opta também, pelo fracasso.
“O pecado é, portanto, ‘amor de si mesmo até o desprezo de Deus’. Por essa exaltação orgulhosa de si, o pecado é diretamente contrário à obediência de Jesus, que realiza a salvação” (CIC §1850).
“Portanto, o pecado não é uma imposição moral da Igreja, mas é uma realidade que a muitos tem destruído. Seja você mesmo sendo imagem e semelhança de Deus. Rompa com o pecado, pois "Se reconhecemos os nossos pecados, Deus aí está fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade” (I Jo 1,9).
Fonte: Catecismo da Igreja Católica e Bíblia Sagrada                                
Onésimo Francisco Neto

http://www.luzdavida.org.br/portal/index.php?p=for&c=31&link=5287

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Arrasta-nos SENHOR!

“Confie em Javé com todo o seu coração, e não se fie em sua própria inteligência. Pense nele em todos os seus caminhos, ele aplainará as suas trilhas. Não se considere sábio: tema a javé e evite o mal. Isso trará saúde para a sua carne e alívio para os seus ossos. Honre a Javé com as suas riquezas e com os primeiros frutos de todas as suas colheitas. Desse modo, seus celeiros estarão cheios de trigo, e seus tonéis transbordarão de vinho novo.” (Pr. 3, 5-10)
Confiar no Senhor é aceitar que Ele nos escolheu. Ser fiel a essa escolha é estar à disposição dele de todas as formas. Como nos diz a passagem devemos pensar nele em todos os nossos caminhos e nunca podemos confiar em nossa própria inteligência.
É preciso confiar nos planos de Deus para a nossa vida mesmo quando não entendemos e assim erramos, voltemo-nos ao caminho mais seguro, nisso reside a nossa confiança. É uma entrega de amor sem limitações. Assim começamos a entender que Cristo em nossa vida não consiste em um momento e sim em um modo viver.
Percebemos que o amor que sentimos por Cristo não nos pertence mais, pois está intrínseco em nosso ser. O Senhor tem a capacidade de tomar conta de tudo que somos de uma forma tão sublime e divina.
O Senhor aplaina as nossas trilhas nos fazendo tomar o rumo certo, mesmo que de alguma forma tenhamos errado. Isso acontece todos os dias, porque permitimos que o Espírito Santo aja em nós. Somos inflamados pelo seu amor e correndo vamos ao seu encontro.
Devemos buscar sempre reviver o primeiro amor com Cristo, pois esse amor é capaz de renovar as nossas forças para seguirmos adiante. Maria é uma grande e terna inspiração, pois é nossa mãe. Ela é capaz de abrir caminhos intercedendo por nós junto ao pai. Dessa forma, vamos caminhando e sentindo que nenhum fardo é maior do que nossas forças.
À medida que vamos superando os obstáculos nos tornamos cada vez mais firmes, pois com a graça de DEUS vamos longe. Jesus nos arrasta com seu amor e misericórdia. O nosso olhar modifica diante das provações. A nossa história ganha sentido e vida.
O nosso sim ao calvário faz Jesus Cristo nos enviar o seu Espírito que vai revelando a nossa verdadeira identidade, aos poucos vamos apresentando a Cristo como somos. Ele recebe o nosso coração partido com todos os pedaços. O processo de amor do Senhor simplesmente vai acontecendo. Ele age na profundeza do nosso ser, restaura TUDO que estava perdido.
E quando curados, somos arrastados pelo amor de Cristo que invade a nossa vida preenchendo todas as lacunas que existiam.
Diante de tanto amor nos sentimos incitados a sermos pessoas melhores para o próximo, sempre recorrendo à sabedoria que é um bem muito precioso, porque é a ciência que vem do Senhor. Ela é a árvore cujo fruto é a vida.
Dá-nos a tua sabedoria SENHOR, para que possamos sempre escolher o melhor caminho a seguir. Amém


ARRASTA-NOS

Escolheste-nos Senhor
Nós tão fracos, nós tão lentos
Mas quiseste-nos assim
Quiseste-nos pra ti
Somos gratos ó Jesus
Por amor tão perfeito
Mesmo nas quedas tu estavas
De novo a nos erguer
E a cada passo recordamos
Tudo que fizeste em nós
Tu nos amaste sem merecermos
Estendeste a tua mão
Queremos correr
Ao teu encontro
Arrasta-nos Senhor
Inflama-nos de amor
Queremos correr
Ao teu encontro
Arrasta-nos Senhor
Inflama-nos de Amor

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Experimente a vitória por meio da obediência à Palavra



A maior prova de amor a Jesus passa pela obediência, não “cega”, mas sim, iluminada pela fé nas palavras e obras do Mestre. Cristo inspira e fundamenta nossas ações e nosso modo de viver. Seu exemplo de amor e de misericórdia nos arrasta para a contemplação da beleza da vida e a certeza da eternidade em Deus.
Observar e obedecer a Suas palavras é seguir o caminho, ao longo do qual se dá o encontro com o Pai na vivência da partilha, da fraternidade e da solidariedade com os excluídos e oprimidos da nossa sociedade.No amor de Nosso Senhor Jesus Cristo nos tornamos “sacramentos da vida”, sinais visíveis de Sua presença entre nós. Aí brota nossa responsabilidade cristã: manifestá-lo ao e no mundo! Muitas vezes, nos ocupamos com coisas inúteis, deixando de lado o fundamental. Não percamos tempo em coisas que não são essenciais para nossa vida! Deixemo-nos conduzir por aquelas coisas que nos aproximam de Cristo e, sobretudo, da Sua Palavra.
Pela Palavra todos nós somos orientados a participar da vida do único e verdadeiro Deus, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que – abraçando o dom da fé – consigamos descobrir nossa origem e nosso destino: a pátria definitiva.O encontro e a comunhão com a vida divina e eterna são o conteúdo da Palavra que, com intensidade e fervor, Jesus anunciou aos Seus discípulos e continua dirigindo a nós. Depois de tudo o que Jesus fez e falou, já não há motivo de dúvida e nem de desespero. Até porque a santidade do nosso viver é garantida pela força vivificadora do Espírito Santo.
A missão do Espírito Santo é recordar tudo o que Jesus disse, fez e ensinou. Ele nos revela a presença real de Jesus entre nós, iluminando Sua Palavra e fortalecendo nossa fé enquanto – entre dores, dificuldades, tristeza e traições – vemos como que entre sombras. Mas também entre alegrias, vitórias e triunfos, vislumbramos com toda a certeza – enquanto caminhamos neste mundo – a manifestação gloriosa de Deus, nosso Pai.
Cabe a nós sermos obedientes à Palavra que se fez carne. Deixe a luz do Céu entrar no seu coração, meu irmão! Abra bem as portas da sua alma e do seu espírito, para que – transfigurado pela Palavra – você fique cheio da esperança em ver a hora de vencer, de triunfar sobre todos os inimigos, no Nome e no poder de Jesus.

fonte: homilia diária cançãonova.com

terça-feira, 24 de maio de 2011

Somos livres quando dependemos de Deus

Para o mundo, a liberdade é fazer o que “der na telha”, sem se preocupar com as conseqüências, sem se importar com o que a atitude refletirá na vida espiritual.
Resumindo, desde que não se prejudique aos outros, pode-se fazer o que quiser que não há mal algum.
Ocorre que essa é uma falsa visão da liberdade.
Ser livre, verdadeiramente, é optar por Deus, mesmo que Ele tenha nos dado o livre arbítrio para escolhermos o caminho que quisermos.Ser livre é ser dependente do Pai, por mais que essa expressão pareça incoerente.
Afinal, como se dá isso? Ser livre e ao mesmo tempo ser dependente?
A resposta a esse questionamento está nas palavras de Jesus: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda” (Jo 15,14-16).
O antônimo de liberdade é escravidão. E Jesus foi claro ao dizer que quem faz a vontade dele não é seu escravo, mas sim seu amigo.
O escravo não conhece o amor do seu senhor, mas o amigo sim; o amigo vivencia todos os dias o amor. O amigo ama e é amado. Portanto, quem segue os passos de Jesus, por mais pesada que seja sua cruz, caminha feliz e livre, pois sabe que o Amigo Fiel está sempre ao seu lado, amando-o e ajudando-o.
Já aquele que se julga auto-suficiente é escravo do pecado e do maligno, pois ele não anda com Jesus. Essa pessoa vive de aparências, tentando mostrar aos outros que é feliz sem o ser de verdade.
O inimigo não tem amigos, pois ele não ama ninguém. Pelo contrário, ele possui apenas escravos, e sua alegria é ver a infelicidade e o desespero do cristão.
Portanto, queiramos ser dependentes do Senhor, pois, com Ele nos prometeu: se fizermos Sua vontade, poderemos pedir tudo ao Pai em nome dele que tudo nos será providenciado.

                                                           Que o Senhor nos abençoe!

AVISOS

O Ministério Jovem da Diocese, convida a todos do EJ para rezarem o Santo Terço ás 18 horas no Salão da Juventude na Catedral ás quartas-feiras.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Release Reunião Sábado 21/05/11

Na reunião do ultimo sábado 21, fomos durante a oração convidados pelo Senhor a renuciar-mos àquilo que nos impede de chegar viver com Ele, uma vida diária de Santidade.
A palavra partilhada está em Efésios 6, 10-18

10 Finalmente, irmãos, fortalecei-vos no Senhor, pelo seu soberano poder. 11Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. 12 Pois não é contra homens de carne e sangue que temos que lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal espalhadas nos ares.13 Tomai portanto a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever. 14 Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, 15 e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da Paz. 16 Sobretudo embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Malígno. 17 Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus.
18 Intensificai as vosas invocações e súplicas. Orai em todas circunstâncias, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.

O Senhor pediu que os nossos corações estejam abertos para que ele pudesse nos curar, no retiro do domingo 22. Em profecia a um irmão, revelou-nos que nos quer despreocupados com o que nos inquieta.
Ao final, adoramos o Senhor na Capela do Santissimo Sacramento dentro da Igreja.




texto: Taynan n Quintana do Amaral

domingo, 22 de maio de 2011

Videoteca.ej

Video da musica "poderoso Deus" do cantor Tonny Alysson, que esteve no programa do Dunga da última semana e também concorreu ao troféu louvemos ao Senhor, na categoria CD independente.
confira.

sábado, 21 de maio de 2011

A firme decisão

                        
 Ser decidido é experimentar um ato libertador

A vida é marcada por momentos de decisão, seja para o bem ou para o mal. É importante que seja assim, porque sem decisão e determinação, ficamos perdidos e inseguros, sem rumo e desorientados em meio a tantas opções da vida hodierna.
Ser decidido é experimentar um ato libertador. É agir com liberdade, assumindo as exigências próprias do caminho escolhido. Isso é o que deve acontecer na prática da vida do cristão. O que lhe dá segurança e rumo certo é sua adesão ao projeto de vida de Jesus Cristo.
Jesus foi decidido e consciente na missão. Ele sabia das consequências, inclusive da morte na cruz. Não tinha “ficha suja”, entrando até no embate contra a prática suja e injusta de Seu tempo. Isso custou-Lhe a morte com todos os requintes de sofrimento.
A história do Cristianismo é marcada por seguidores cristãos. Cristo deixou bem claras e determinadas as condições para quem desejasse segui-Lo. Anuncia que a verdadeira segurança está em Deus. O caminho do discípulo é de generosidade, de comprometimento e entrega constante.
Há um convite explícito para isso, como disse o Ressuscitado: “Segue-me” (cf. Lc 9, 59), que exige disponibilidade para servir com gratuidade. Sabemos que isso não é fácil numa cultura capitalista. Exige, sim, determinação ou firme decisão.
O encontro livre da pessoa com Deus faz com que ela tenha uma profunda mudança de rumo na vida. E com que saia da escravidão do coração egoísta do mundo do ter e do individualismo, experimentando a liberdade cristã, que possibilita colocar a vida a serviço dos outros.
A liberdade em Deus produz frutos saudáveis: “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio” (cf. Gl 5, 22-23). A escravidão é marcada pela falta de amor e pelo egoísmo, que destroem a vida comunitária e os laços de fraternidade.
Jesus Cristo e a Igreja convidam discípulos para colaborar na construção do Reino de Deus. Mas pessoas de firme decisão, de ação e testemunho, capazes de assumir os desafios da missão com amor gratuito e despojado dos encantos da sociedade de consumo.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Fonte : cancaonova.com

quinta-feira, 19 de maio de 2011

AVISOS


Contribua com R$3,00 na reuniao de sabádo, para organizar-mos um lanche.

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2º Celebrai - Encontro Diocesano de Jovens Católicos
O Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica - diocese de Teófilo Otoni, com sede nesta mesma cidade, em ocasião ao Jubileu de Ouro e Ano Internacional da Juventude, vem em comunhão com a mãe Igreja convidar todos os jovens, sobretudo aqueles que necessitam de um novo alento na caminhada a participarem de um fim de semana impactante. O Celebrai 2011, com o tema: "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé." Cl 2,7 com o objetivo de unir e reunir a juventude desta diocese, bem como apresentar a 'Face do Ressuscitado' e tornar evidente que ser jovem católico é um presente. Vamos agendar desde já!! 27 e 28 de Agosto. Só faltam 103 dias. Tome nota juventude!! Este ano teremos presenças nobres como Dom Aloísio Vitral, Wiliam de Paula, Celes Lima e a cantora católica Aline Brasil, revelação no cenário católico mundial lançando o seu novo CD 'Em nome de Jesus'. Vai ser tudo de bom!! Você não pode ficar de fora!!
Garanta já o seu ingresso:
Passaporte para os shows: R$ 10,00 + 1kg alimento
@celebrai2

NINGUÉM COMO MARIA


A treze de maio, na cova da Iria... Mês de maio, mês de Maria, a "Mulher bendita".


“Bendita sois vós entre as mulheres”: não é assim que dizemos ao rezar a Ave-Maria? Gabriel saudou Maria com estas palavras: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo.” (Lucas 1,28). Quem pode ser mais bendita do que essa mulher, se o próprio Deus a saúda assim?

Também Isabel, prima de Maria, chamou-a de “bendita”. Logo após a anunciação do anjo, Maria foi às pressas às montanhas de Judá para ajudar sua prima Isabel que estava para dar à luz um menino - João Batista - que seria o precursor de Jesus. Ao ver Maria, Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!... Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido.” (Lucas 1,42.45).

Certo dia, Jesus estava cercado de pessoas e falava ao povo que pendia de seus lábios. E eis que uma mulher, encantada com a sabedoria de Jesus, disse: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram.” (Lucas 11,27). Ela queria dizer: “Jesus, tua Mãe é bendita, é abençoada por Deus”. Como respondeu Jesus? “Felizes, sobretudo, são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lucas 11,28).

Terá Jesus depreciado sua Mãe? Não, pelo contrário. Jesus fez de Maria o maior elogio que podia fazer, porque não existiu ninguém no mundo tão atento à Palavra de Deus e que tão bem cumpriu a vontade do Pai como a Mãe de Jesus. Assim, Maria é duplamente bendita: por ser a Mãe de Jesus e por ser a mulher atenta à Palavra e sua servidora.
Maria é, na verdade, uma mulher bendita, a mais bendita. Qual mulher, como ela, foi preservada do pecado original em previsão dos merecimentos da paixão e morte de seu Filho na cruz? Qual mulher, como ela, foi cheia de Graça, acolheu em si o Espírito Santo, esteve mais próxima de Deus e de Jesus, foi mais atenta à Palavra de Deus, mais disponível ao serviço de seus irmãos e irmãs? Qual mulher, como ela, foi mais cheia de fé, esperança e caridade, sofreu ao pé da cruz de seu Filho por amor a todos nós, foi assunta em corpo e alma aos céus, está, no céu, mais próxima de Deus e pode interceder melhor por nós, seus filhos e filhas?

Não há mulher como Maria. Ela é realmente a Mulher bendita! Não esqueça, porém, que a bem-aventurança de Maria está na sua grande fé. Fé que a levou até o topo do Calvário, padecendo, em seu coração, a mesma paixão do seu Filho na cruz. De fato, a Senhora da Piedade é representada ao pé da cruz, com o Filho Jesus morto nos braços. A cruz fez parte da vida de Jesus e de Maria.

A sombra da cruz projetou-se sobre Maria e Jesus desde o momento em que ele foi concebido. Apenas se tornou Mãe, Maria sofreu por não saber como fazer compreender a José que estava grávida por obra do Espírito Santo e não de um homem. Prestes a dar à luz, enfrentou dura viagem até Belém para fazer o recenseamento determinado pelo imperador romano. Em Belém não encontrou acolhida na casa de ninguém, viu-se obrigada a refugiar-se numa gruta e ali, entre animais, dar à luz seu Filho e dever recliná-lo numa manjedoura. Quando, com José, Maria se apresentou no Templo de Jerusalém para a purificação, Simeão anunciou um futuro sombrio para ela e seu Filho e acrescentou: “Uma espada traspassará tua alma!” (Lc 2,35). Em seguida, foi forçada a fugir para o Egito a fim de escapar de Herodes que queria matar-lhe o Filho. Viveu no exílio, em terra estranha, entre gente estranha, falando língua estranha. Mais tarde sofreu a dor de perder seu Filho no templo.

Um dia, Maria chorou ao ver Jesus deixar a casa paterna - e a ela, sua mãe - para dedicar-se ao anúncio do Evangelho. Durante o ministério de Jesus, Maria viu seu Filho incompreendido, perseguido, rejeitado, caluniado, por fim traído, preso, condenado iniquamente, coroado de espinhos, esbofeteado, cuspido, ridicularizado, carregado de uma cruz, nela pregado e morto. Até que, à sombra da cruz, pessoas amigas o puseram de novo em seus braços de Maria, como quando ele era criança.

A cruz de Maria, quantas cruzes! Para nós também, que ainda estamos a caminho do Pai, é impossível viver sem cruz. Não é preciso buscá-la, ela aparece por si, faz parte da vida. Lembre-se das palavras de São Paulo: “Completo, na minha carne, o que falta às tribulações de Cristo.” (Colossenses 1,24). Enquanto existir uma só pessoa no mundo, a cruz estarAá sempre a seu lado, e Cristo continuará crucificado nos que sofrem, que vão completando o que falta a seu sofrimento.

Na cruz esteve a salvação de Maria e está também a nossa salvação.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Qual é o Terceiro Segredo de Fátima?

Nenhum sofrimento é vivido em vão se for acolhido na féInfelizmente circula na internet um tal “Terceiro Segredo de Fátima”, que muito assusta as pessoas, como se o Papa João Paulo II não tivesse revelado o verdadeiro no ano 2000. No dia 26 de junho deste ano foi revelado, com a devida autorização do Papa, o verdadeiro Terceiro Segredo de Fátima, que tanta curiosidade, medo e, às vezes, pavor, despertava no povo. Na verdade, houve muita fantasia prejudicial às pessoas. Nas suas três partes o Segredo nada tem de previsões sobre o fim do mundo, nem de catástrofes ou flagelos.
Com a revelação do Segredo, feita através da Sagrada Congregação da Fé, com uma interpretação feita, a pedido do Papa, pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, hoje o Papa Bento XVI, prefeito da citada congregação na época, viu-se que se trata de uma visão do século XX, século este impregnado de mártires do comunismo, do nazismo e de outras forças inimigas da Igreja e de Deus. Milhões morreram pela fé.
Na entrevista que Dom Tarcísio Bertone, então Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, teve com a Irmã Lúcia, por ordem do Sumo Pontífice, em 27 de abril de 2000, no Carmelo de Coimbra, onde vivia a religiosa, esta, lúcida e calma, concordou com a interpretação do Segredo, segundo a qual a terceira parte do Segredo de Fátima consiste numa visão profética, comparável às da história sagrada. Ela reafirmou a sua convicção de que a visão de Fátima se refere “sobretudo à luta do comunismo ateu contra a Igreja e os cristãos” e descreve os duros sofrimentos das milhões de vítimas do século XX.
Irmã Lúcia confirmou que a principal personagem do Segredo era o Santo Padre e recordou como os Pastorinhos tinham pena dele. Com relação ao "Bispo vestido de branco" (o Papa), que é ferido de morte e cai por terra, a Irmã concordou plenamente com a afirmação do saudoso Papa João Paulo II: "Foi uma mão materna que guiou a trajetória da bala e o Santo Padre deteve-se no limiar da morte" (Meditação com os Bispos italianos na Policlínica Gemelli, 13 de maio de 1994).
É interessante destacar o que diz a Irmã Lúcia: "Eu escrevi o que vi; não compete a mim a interpretação, mas ao Papa." A ela foi dada a visão, não a interpretação. Mais uma vez vemos aí a importância da Igreja e do Pontífice. E a Irmã concordou com a interpretação dada pela Igreja. Na interpretação do Segredo, já bastante publicado e conhecido, feita pelo Cardeal Ratzinger, alguns pontos merecem ser destacados: 1 - A palavra-chave da primeira e segunda parte do Segredo é "Salvar as almas"; a palavra-chave da terceira parte é "Penitência, penitência, penitência". O mesmo cardeal lembrou que a Irmã Lúcia lhe disse que o objetivo de todas as Aparições da Santíssima Virgem era fazer crescer cada vez mais a fé, a esperança e a caridade.
2 - A visão do anjo com a espada de fogo representa o perigo da destruição da humanidade por si mesma, por meio da guerra e de outras formas. O brilho da Mãe de Deus aparece como a força capaz de vencer as forças da terrível destruição.
3 - O sentido da visão não é mostrar um filme sobre o futuro, mas uma forma de orientar a liberdade humana a buscar o bem. Há que se evitar, portanto, as interpretações fatalistas do Segredo, como se tudo já fosse traçado para acontecer, sem respeitar a liberdade dos homens. O futuro é visto como que num espelho, de maneira simbólica.
4 - Três sinais aparecem: uma montanha alta; uma grande cidade meio em ruínas e uma grande cruz de troncos toscos. A montanha e a cidade são o lugar da história humana, de convivência, mas de luta; como uma subida árdua no qual o homem destrói, com as próprias mãos, o que ele mesmo construiu (cidade em ruínas). No alto da montanha está a Cruz, meta e orientação da história humana, sinal da miséria humana e promessa de salvação.
A visão mostra o caminho da Igreja como uma Via-Sacra, ladeado de violência, destruição e morte, mas de esperança. Diz o cardeal que nesta imagem pode-se ver a história de um século que se finda. O século dos mártires, dos sofrimentos e das perseguições à Igreja. Século de duas guerras mundiais e de muitas guerras locais. No espelho desta visão vemos passar as testemunhas da fé deste século.
O cardeal fez questão de recordar o que a Irmã Lúcia disse ao Papa João Paulo II, em 12 de maio de 1982, um ano após o atentado sofrido por ele: "A terceira parte do segredo se refere às palavras de Nossa Senhora: "Se não [a Rússia] espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas."
Os Papas deste século tiveram um papel preponderante na árdua "subida da montanha" do Segredo. Desde Pio X até João Paulo II, todos os Santos Padres sofreram no caminho que leva à Cruz.
5 - Destaca o mesmo cardeal que o fato de o Papa não ter não ter morrido no atentado de 13/5/81 significa que não existe um destino imutável (na visão Sua Santidade aparece morta), e se a mão de Nossa Senhora guiou a bala para que não o matasse é porque a força da oração e da penitência é maior do que as balas, e a fé é mais poderosa do que os exércitos. Tudo pode ser mudado pela oração e pela conversão!
6 - Por fim a visão mostra os anjos que recolhem da cruz o sangue dos mártires e com ele regam as almas que se aproximam de Deus. O Sangue de Cristo e o dos mártires são vistos juntos a significar que o nosso sofrimento completa a salvação do mundo (cf. Cl 1, 24). O sangue dos mártires é semente de novos cristãos, como dizia Tertuliano. E assim, o terceiro Segredo termina com uma forte mensagem de esperança: nenhum sofrimento é vivido em vão se é acolhido na fé. É de todo o sofrimento e de todo o sangue derramado pela Igreja, no século XX, que brotarão as forças de um novo Cristianismo no século XXI. Haverá uma forte purificação e um renovamento que já se faz sentir no coração da Igreja. É a eficácia salvífica que brota do Sangue de Cristo misturado ao dos Seus mártires.
7 - Os acontecimentos, a que se refere o Segredo, já são do passado; fica o permanente apelo à oração e à penitência para a salvação das almas. O cardeal termina afirmando que a certeza de Nossa Senhora de que por fim "o meu Imaculado Coração triunfará" significa que um coração voltado inteiramente para Deus é mais forte do que as pistolas ou as outras armas de fogo. A mensagem do Terceiro Segredo é uma mensagem de confiança no Cristo que venceu o mundo (cf Jo 16, 33).
Estive em Portugal, logo após a morte de Irmã Lúcia, em Coimbra, com a Dra. Branca, que cuidou da religiosa até a sua morte. A médica disse-me que Irmã Lúcia concordou inteiramente com a revelação feita pela Igreja sobre o Segredo e que mais nada havia a revelar. Portanto, é preciso cessar a divulgação de um falso Terceiro Segredo de Fátima, como se a Igreja não tivesse revelado o verdadeiro.


Site do autor: www.cleofas.com.br

terça-feira, 17 de maio de 2011

O Senhor é o Pastor que nos conduz, não nos falta coisa alguma!

Na liturgia deste domingo relembramos a passagem do Bom Pastor, onde Jesus deixa claro para nós que somente Ele é a porta que nos conduz para a vida eterna, e vida em abundância.
Enquanto eu escutava a homilia do Pe. Erivelton, eu visualizava as ovelhas seguindo o pastor, mas em especial, a ovelha que se perdia do rebanho.

Quando uma ovelha se desgarra do rebanho, ela fica exposta aos ladrões, aos lobos e a todo tipo de perigo.
É o que acontece conosco quando nos afastamos do nosso Pastor, Jesus Cristo. A cada passo que damos em direção contrária a Ele, vamos ficando expostos às tentações e armadilhas do inimigo, e quando nos damos conta, já estamos perdidos e não mais sabemos como voltar. Somos tomados de medo e pavor, e a primeira coisa que fazemos é clamar a Deus, como uma ovelha desesperada que berra por pedido de socorro.

E assim como naquela outra parábola em que Jesus nos fala que o Reino dos Céus é semelhante ao pastor que deixa suas 99 ovelhas e vai atrás daquela que está perdida, o Senhor ouve o nosso clamor e vai ao nosso encontro e, quando se depara conosco, faz grande festa.

É sempre assim, o Bom Pastor faz uma grande festa quando uma de suas ovelhas que estava perdida retorna a Casa.

Apesar de sermos bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo, Deus trata a cada um de nós como se fôssemos únicos. Ele é capaz de trocar reinos por nós, abrir mares para que possamos atravessar. E se preciso fosse, daria novamente, com toda certeza, a vida por nós.

Aquele que não procede de Deus e vem até nós é ladrão e enganador, e só quer retirar a nossa vida e tudo de maravilhoso que Deus plantou em nosso coração. Não nos deixemos levar pelo Tentador: ele só procura nos enganar!

O cristão que é obediente à Voz do Senhor é como aquela ovelha que pasta feliz, pois segue a voz e os passos de seu pastor. Como é bom caminhar seguindo os passos de Jesus, confiantes Nele. É como diz o Salmo 23: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam."
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.”

Como é bom confiar em Jesus e saber que Ele tudo providenciará para nós! Digo isso por experiência própria. Minha família e eu já passamos por dificuldades financeiras, de saúde, desentendimentos, mas por depositarmos nossa confiança no Senhor, Ele nunca nos faltou.

Portanto, que possamos sempre olhar para Jesus e responder a Ele como Pedro disse quando muitos deixaram de seguir ao Mestre, e este perguntou aos Apóstolos se também eles queriam ir embora. Pedro, com toda a sabedoria do Espírito Santo, disse: “A quem iremos nós, Senhor, se só tu tens palavras de vida eterna?”

Quem segue o Senhor entra por uma porta que leva à vida plena e em abundância. Que queiramos sempre tê-Lo como nosso único Pastor.

Que Deus nos abençoe!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Release Reunião Sabádo 14/05

Neste sábado tivemos a presença de João Victor que nos contou um pouco sobre a
vida de oração.  Temos em Maria o maior modelo que temos a seguir dentro de uma vida de
oração, porque ela é considerada esposa do Espírito Santo, por cheia
do Espírito. Como está descrito em Lucas (Lc 1:28) “Entrando, o anjo disse-lhe: Ave,
cheia de graça, o Senhor é contigo”.
A vida de oração depende de continuidade, clamar o Espírito Santo. Uma só vez não é
o suficiente,  diante de tudo o que temos que fazer e seguir.
Como exemplificação foi exposto algo que nós praticamos, pois os momentos
da nossa vida em que mais buscamos a Deus são aqueles em que estamos em
dificuldade, sofrimento, e é nesse instante em que estamos mais juntos de Deus, por
conta de toda a nossa oração. Só que o nosso problema é que quando a tribulação
passa, nos esquecemos de continuar em comunhão com Deus e deixamos o que
tínhamos construído com a frequência das orações de lado.
A graça do Espírito Santo está diretamente ligada com a vida de oração, que vai além
das orações e só das intercessões semanais. É preciso um exercício diário para que
possamos estar cheios do Espírito.

Para termos como base para o início da vida de oração temos a passagem de Timóteo
(I Tm 4:12-16):
12. Ninguém te menospreze por seres jovem. De tua parte, procura
ser para os que crêem um exemplo, pela palavra, pelo modo de
proceder, pelo amor, pela fé, pela castidade.
13. Até que eu chegue aí, dedica-te à leitura, à exortação, ao ensino.
14. Não te descuides do carisma que está em ti, que te foi dado
mediante uma profecia acompanhada da imposição das mãos dos
presbíteros.
15. Reflete bem nisto, ocupa-te destas coisas, para que o teu
progresso seja manifesto a todos.
16. Presta atenção sobre ti e sobre o que ensinas. Persevera nessas
disposições e nessas práticas. Agindo assim, salvarás a ti mesmo e
aos que te ouvem.


João nos contou que um dos pilares da vida de oração é procurar ser exemplo,
como nos traz o versículo 12 (“um exemplo, pela palavra, pelo modo de
proceder, pelo amor, pela fé, pela castidade”).
O trecho: “Reflete bem nisto, ocupa-te destas coisas”, refere-se às coisas de
Deus, à formação que devemos ter. Assim como não devemos nos descuidar
do carisma que Deus nos oferece.
João nos mostra que a partir do nosso exemplo é que vamos alimentar o
desejo de conhecer a Deus em outras pessoas.
Quanto mais demonstrarmos
essa atitude conquistada com a vida de oração, conseguiremos levar mais
pessoas para perto de Deus.
Ao final da reunião fomos convidados a interceder, para eu pudéssemos
orar por nossos irmãos e por nossas fraquezas, para que a força de Deus não
deixe que nos afastemos dele.
                

texto:Taynan n Quintana do Amaral

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Segredo de Maria


Trabalhe e reze. Fique em silêncio,
reze, ame e reze. Escute e reze.
Não discuta, não queira ter razão: cale-se.
Não julgue, não condene: ame.
Não olhe, não queira saber: abandone-se.
Não arrazoe, não entre na profundidade
dos problemas: creia.
Não se agite, não procure fazer: reze.
Não se inquiete, não se preocupe: tenha fé.


Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós.

13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima

A melhor escolha precisa ser feita!

Procurem o amor. Entretanto, aspirem aos dons do Espírito (1C 14,1. 3)
Hoje convido você a fazer uma escolha, a não permanecer ligado ao mundo para que de nenhuma forma seja influenciado por ele. Não é possível estarmos ligados ao Senhor, se não nos desligarmos do mundo. Deus é contradição para as coisas do mundo.
Para que possamos receber os dons do Espírito Santo e o seu auxílio precisamos escolher entre o amor de Deus e o mundo. O mundo, porém, deve saber que amo o Pai e procedo como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui. (Jo 14, 31)Tudo em nossa vida é uma questão de decisão. A melhor decisão é sermos filhos de Deus. Quando escolhemos a Deus conseguimos escutar sua voz. Para sermos íntimos do Pai precisamos acolher Deus como nosso amigo, expor abertamente as nossas fraquezas.
O Espírito Santo é o intermediador do amor que é Deus e nós. Temos dificuldade em expressar para Deus aquilo que sentimos, mas o Espírito nos auxilia. Vamos adquirindo discernimento e descobrindo a vontade de Deus para a nossa vida.

É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. (Jo 14,17)Isso acontece aos poucos,
Ele não revela a vontade d’Ele de uma vez para nós. Vamos percebendo que o caminho do Senhor é estreito e mais difícil, mas as escolhas que fazemos nos unem ao Coração do Senhor. Pois só Ele é o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. (Jo 14,6)Se quisermos ter intimidade com Deus precisamos buscar a vontade d'Ele em nossa vida. Não existem dois caminhos a seguir!
Para tomarmos a decisão certa de escolher a Deus precisamos de força e só encontraremos essa força na Eucaristia, pois Cristo se doa para nós e com Ele nos tornamos um só corpo, que se faz presente em nós. Diz-nos Santo Agostinho “A Eucaristia é o pão de cada dia, que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia.”
Padre Antônio José de uma forma bem linda relata que quando Jesus tinha que tomar uma decisão, passar por um momento difícil, Ele saía de onde estava e ia a um lugar para orar. Como Ele sabia que estava chegando o momento da cruz Ele foi buscar força. E a Palavra diz que Cristo começou a entrar em agonia, e isso quer dizer que dentro d'Ele havia uma luta interior. Nessa hora a humanidade de Jesus começa a tremer, Ele estava com medo, mas queria fazer a vontade do Pai.
E naquele momento Ele fazia uma linda oração: "Pai, se é do seu agrado, afasta de mim este cálice! Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua".
A nosso alcance está o corpo de Cristo somos privilegiados, mas precisamos ir à missa, pois o corpo e sangue de Jesus nos farão ir até fim. Com isso faremos a vontade do Pai.
Nossa Senhora interceda junto ao pai por nossas escolhas. Amém

A CAMINHADA (Padre Léo)
Alguém chama, Ele me ama E me conduz e me quer feliz
Ele fala, só escuto, paro mudo
E o que Ele me diz

Vem me seguir que eu caminho
Junto com você ao fim
Depois da caminhada você é feliz
Se deixas todas coisas só por mim, por mim

Vem me seguir que o meu caminho
É o da porta estreita, sim
Porém ao acabar junto de mim
Você vai entender por que é bom, é bom servir


Ele quer uma resposta
Todo dia de você irmão
É difícil a caminhada
E por isso, ele lhe estende a mão

Vem me seguir que eu caminho
Junto com você ao fim
Depois da caminhada você é feliz
Se deixas todas coisas só por mim, por mim

Vem me seguir que o meu caminho
É o da porta estreita, sim
Porém ao acabar junto de mim
Você vai entender por que é bom, é bom servir

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Para ser filho, aprender a obedecer



        “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai. Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é” (1 Jo 3,1-2).


Adão, pela criação, foi feito de barro, foi homem terreno. Por Adão, também nós somos terrenos. Jesus, pela ressurreição, é homem celeste, espiritual. Por Jesus, também nós nos tornaremos seres celestiais, espirituais. Da mesma forma como pela geração carnal nascemos parecidos com Adão, o velho homem, assim, pela geração espiritual do batismo renascemos parecidos com Jesus, o homem novo. Se pelo batismo somos parecidos com o Filho de Deus, é porque nós também somos filhos e filhas de Deus. Este é o nosso maior título de honra. Por isso, o papa São Leão Magno recomendava: “Reconhece, ó cristão, a tua dignidade”!

Não basta, porém, o batismo para que nos tornemos filhos e filhas de Deus, semelhantes a Jesus. É preciso que, após o batismo, nos comportemoscomo autênticos filhos e filhas de Deus, discípulos e discípulas de Jesus. Em última análise, é preciso obedecer à Palavra de Deus, obedecer a Cristo Jesus.



Obedecer! Essa palavra hoje dói nos ouvidos de muitas pessoas. Elas até se arrepiam, causa-lhes mal-estar. No entanto, a obediência é o segredo da salvação. Nós fomos salvos pela obediência de Jesus a seu Pai. Dupla obediência: o Filho obedeceu ao Pai quando este o enviou ao mundo, e em obediência ao Pai aceitou morrer em nosso lugar.

São Pedro falando ao povo no dia de Pentecostes disse a respeito de Jesus: “Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios.” (Atos 2,23). Jesus foi consciente disto e assumiu essa obediência ao Pai de modo coerente. Ele foi obediente como um manso cordeiro. Ora, se a obediência de Jesus ao Pai foi causa de nossa salvação, nossa obediência a Jesus será também para nós fonte de salvação. É o que o mesmo São Pedro diz em sua primeira carta. Ele a dirige aos “eleitos conforme a presciência de Deus e pela santificação do Espírito, para obedecerem a Jesus Cristo e serem aspergidos com o seu sangue.” (1Pedro 1,2).

Obedecer a Jesus Cristo significa submeter-se, hoje, agora, à pessoa viva de Jesus, que é o Filho de Deus, nosso Salvador, e que pela ressurreição foi constituído único Mediador, Senhor do mundo, Rei do universo, Juiz da humanidade. Significa submeter-se à sua Palavra, a seus mandamentos, à sua Igreja que o prolonga visivelmente no mundo e na história.

A obediência é que tornará você mais parecido com Jesus e, portanto, autenticamente filho ou filha de Deus. Ele mesmo disse: “Meu alimento é fazer a vontade do meu Pai” (João 4,34). Este é também para você o caminho da filiação verdadeira e da sua salvação: obedecer ao Pai, à sua Palavra, ao seu Filho Jesus.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Devemos consertar as goteiras da nossa vida



Sábado eu assistia à reprise do programa Direção Espiritual, apresentado por Pe. Fábio, e achei interessante o que ele falava sobre os pequenos detalhes em nossa vida.
Recordo-me dele ter dito que, uma goteira não consegue furar o chão, mas se a infiltração não for consertada e ficar gotejando durante muito tempo, ela causará um grande estrago na casa.
Então, ele comparou essa goteira às nossas ações do dia a dia. Por vezes temos certas atitudes ou ficamos magoados com pouca coisa e que, se a situação não for resolvida de imediato, vamos remoendo aquilo e a bola de neve vai ficando cada vez maior, chegando ao ponto de aquela pequena situação ou aquele pequeno desgaste se tornar uma situação irreversível ou um desgaste irreparável.
E a essas palavras do Pe. Fábio, atrevo-me a acrescentar algumas outras.
Às vezes dizemos palavras duras a alguém e depois nos arrependemos, mas nosso orgulho é tão grande que ficamos adiando um pedido de perdão. E isso nos vai fazendo mal, e faz mal àquela pessoa também. E o pior é quando ela também é orgulhosa e, estando ou não com a razão, não cria um meio de se aproximar de nós para “quebrar o gelo”. E aí, a distância se torna tão grande que forma-se um abismo entre ambos, e é quase impossível que a amizade se restabeleça.
Um exemplo claro disso são os desentendimentos familiares. Não acredito que alguém seja capaz de “ficar de mal” de sua mãe, de seu pai ou de seu irmão, principalmente se for por coisa pouca, como por exemplo: “Ah, mas eu estava assistindo isso e meu pai chegou e mudou o canal!”; ou “Ah, mas minha mãe nunca aceita que está errada; ela é sempre a dona da razão”; ou ainda “Meu irmão mais velho me fez passar vergonha na frente dos nossos amigos.”
É certo que essas situações nos chateiam e dá mesmo vontade de ficar sem conversar ou até mesmo de revidar, mas, como o próprio Pe. Fábio disse, em outra ocasião: “O ódio não se pune com ódio”.
Se ao invés de nos afastarmos da pessoa que nos magoou, demonstrarmos carinho e afeto por ela, como se nada tivesse acontecido, nós quebramos a resistência do seu coração, nós a desconcertamos. Porque, por vezes, a intenção de algumas pessoas é “ver o circo pegar fogo”, mas se nos comportarmos de maneira contrária a sua vontade, aí ela ficará sem graça, e não haverá mais contendas, pois como diz o ditado: “quando um não quer, dois não brigam”.
Portanto, como cristãos, devemos dar o braço a torcer, quebrando todo o orgulho. Mesmo que no momento da ofensa o coração se encha de ira, o melhor é ficar calado e refletir.
Vamos consertar esses nossos péssimos hábitos que, se repetitivos, causarão um rombo enorme na casa do nosso coração, no nosso espírito, e nos tornaremos pessoas rancorosas e desagradáveis.
Que o Senhor nos abençoe!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Release Reunião Sábado 07/05/11

A reunião deste sábado fechou com chave de ouro o nosso I Seminário dos dons do Espírito, com a presença da palestrante Advete que tratou do dom do Temos de Deus.
Desde o início, a palestrante nos levou a uma revisão de tudo o que já nos foi dito ao longo das reuniões do seminário. Neste sentido, apresentou passagens bíblicas que demonstram que o Senhor é o reflexo perfeito de Deus conforme é apontado no evangelho de João 14:9-18

9. Jesus respondeu: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’?
10. Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.
11. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras.
12. “Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai.
13. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
14. Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei.
15. Se me amais, observareis os meus mandamentos.  
16. E eu pedirei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, que ficará para sempre convosco:
17. o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê, nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e está em vós.
18. Não vos deixarei órfãos: eu voltarei a vós.

O Espírito Santo é uma terceira pessoa gerada pela comunhão e amor entre o Pai e o Filho.
Quando somos batizados o Espírito Santo é derramado em nós e isso é uma graça infusa que recebemos mediante a aceitação dos nossos pais. A crisma é uma confirmação de que nós queremos essa graça, e quando expomos isso por vontade tornamos esse dom em efuso.
Durante uma interação com os jovens surgiu o exemplo de que quando somos batizados nos tornamos cristãos e ao sermos crismados chegamos a soldados de Deus.
Após essa introdução sobre o Espírito em si, ela continuou nos relembrando sobre os dons aprendidos:
     * sabedoria: é o dizer a palavra certa, na hora certa e do jeito certo – que é com amor.
ex.: passagem da mulher adúltera (João 8:1-12); passagem sobre os impostos a César (Mateus 22:15-22).
    * ciência: é estar ciente daquilo que só Deus sabe, essa graça revela a verdadeira razão das coisas segundo os preceitos de Deus.
ex.: passagem em que Jesus louva o Pai, por ter escondido coisas aos sábios e entendidos (Mateus 11:25).
            * fortaleza: é a força concedida por Deus a nós para que suportemos os nossos problemas.
                        ex.: passagem que Jesus vai rezar no Monte das Oliveiras (Lucas 22:38-43).
Lembrou que nós jovens precisamos muito desse dom, para que saibamos dizer “não” nas situações necessárias.
            * piedade: concede a uma pessoa a graça de ser aberta e sensível às coisas de Deus.
            * conselho: aconselhar aos outros sobre o que é certo.
            * inteligência
Continuando a nossa reunião, Advete adentrou no tema do temor de Deus e nos contou que o indivíduo envolvido por essa graça apaixona-se pelo amor de Deus, querendo agradar a Deus em sua vivência cristã.
Ao concluir,  reforçou que os dons do Espírito Santo são imprescindíveis para estamos no mundo e que não podemos chegar a Deus senão pela graça do Espírito.
 Ao final foi ministrada oração pedindo ao Senhor os seus dons sobre nós e nossos irmãos,  recordando que quem está cheio dos carismas, produz os  frutos do Espirito Santo: obediencia, paciencia, humildade, benignidade, mansidão e paz.


Por: Taynan Quintana do Amaral