Número de visualizações

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A Resposta Católica: Tatuagem e Piercing



A Resposta Católica: Tatuagem e Piercing




Para dizer se um piercing ou uma tatuagem é ou não pecado, é preciso olhar para a atitude espiritual de quem os deseja. Neste vídeo, Padre Paulo Ricardo nos fala sobre a cultura em que o uso do piercing e da tatuagem estão inseridos e aponta o caminho para o qual essas práticas podem levar um cristão desavisado.




Aids na África: o que funciona é a castidade




      Aids na África: o que funciona é a castidade


via Prof. Felipe Aquino de Prof. Felipe Aquino em 21/06/12

Não há solução fácil para problema difícil .O site abaixo indicado [1] acaba de publicar uma matéria de Fábio Zanini, dando conta de que de fato a “cultura da castidade” é a que mais funciona em Uganda. O mesmo se dá em Zimbábue e Suazilândia, para conter a epidemia de AIDS ou SIDA, como se diz em Portugal. Somente agora a mídia leiga viu o que a mídia católica já tem divulgado há mais de sete anos (zenit.org e acidigital.com). Custa-se ouvir a voz da Igreja.

Sabemos que na África existe o maior número de contaminados por essa doença no planeta. A matéria de Fábio diz que a “Aids é uma obsessão neste país… o combate à Aids em Uganda é um sucesso inquestionável. Há 15 anos, cerca de 30% da população tinham o vírus; hoje, são 6,5%”.

E isso de deu pela cultura da castidade: sexo somente no casamento; nem antes e nem fora dele. A lei de Deus. Os fatos mostram que a Igreja está certa; “não há solução fácil para problema difícil”, como disse Paulo VI.

O articulista diz que jamais faríamos um trabalho desses no Brasil por se tratar de uma opção moralista; infelizmente. Ele conta que os cartazes espalhados para a prevenção à AIDS na África não são um estímulo para usar a camisinha, mas diz: “um motorista responsável se importa com sua família; ele é fiel a sua mulher”.

Em Uganda, a promoção dos preservativos vem só depois da promoção da abstinência e da fidelidade. O slogan do governo é ABC: A é a inicial de abstinência, B é de “be faithful”, ou seja fiel, e C é para condom, ou camisinha.

O presidente, Yoweri Museveni é cristão, protestante, e a primeira-dama, Janeth, é ainda mais religiosa. Os jovens são incentivados a chegarem virgens ao altar. Aos casais é recomendado que sejam fiéis.

Fábio Zanini diz que conversou com representantes de duas ONGs, esperando ouvir algumas críticas à política do ABC: “Nada. Aprovam 100%. Há um consenso nacional em torno do tema”. E o articulista termina dizendo que: “os números estão aí, desafiando o que diz a lógica e a convicção de muitos (como eu). São um tapa na cara dos céticos”.

Contra fatos não há argumentos. Quando o Papa Bento XVI esteve na África e propôs, mais uma vez, a castidade como prevenção segura contra a AIDS, foi criticado no mundo todo; mas estava certo como mostram esses fatos. Contra eles não adianta argumentar e sofismar. Na página do Dr. Edward Green, no site da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ele disse:

“Eu sou um liberal nas questões sociais e isso é difícil de admitir, mas o Papa está realmente certo. A maior evidência que mostramos é que camisinhas não funcionam como uma intervenção significativa para reduzir os índices de infecção por HIV na África [2].”

Para René Ecochard, professor de medicina, epidemiologista, chefe do serviço de bioestatística do Centro Hospitalar Universitário de Lyon, “as palavras de Bento XVI sobre o preservativo são simplesmente realistas”. [3]

A mesma redução da contaminação pelo HIV se deu no Zimbábue como se pode ver no excelente artigo científico intitulado “Um sucesso surpreendente Prevenção: Por que o declínio Epidemia do HIV no Zimbábue?”. [4]

Segundo um relatório de fevereiro de 2006 publicado na revista “Science”, a taxa de AIDS entre os habitantes de Zimbabwe entre 17 e 29 anos caiu em 23 por cento entre 1998 e 2003. Entre as mulheres de 15 a 24 anos, caiu em 49 por cento. [5]

Também na Suazilândia o combate à AIDS é um sucesso com a cultura da castidade, há anos. Em uma declaração de 4/12/2006, o Embaixador da Suazilândia nos Estados Unidos, Ephraim M. Hlophe, destacou que a porcentagem de pessoas infectadas neste país diminuiu graças à política que promove a abstinência. No texto emitido durante o seminário “Como o Governo da Suazilândia e a crise da AIDS se cruzam”, o Embaixador explicou que:

“Sua Majestade, o Rei Mswati III, reconheceu a profundidade do problema e está olhando a outros países africanos como Uganda, para encontrar modelos de luta contra o HIV/AIDS, aonde a noção de “abstinência, fidelidade e preservativos” é bastante sensata e por isso a estamos aplicando consistentemente como política”. “No caso da AIDS, o contágio de pessoas infectadas caiu de 42,6 por cento em 2004 para 39,2 por cento este ano.”[6]

A Fundação “Cochrane Collaboration”, uma rede internacional sem fins lucrativos, em um estudo publicado em 2007, onde analisou 14 trabalhos científicos sobre o preservativo no combate à AIDS, mostrou que em cada cinco preservativos utilizados entre heterossexuais, um falha. Isto é, 20% de falha, por má conservação, ruptura, poros maiores que o vírus da AIDS, etc. [7].

Desde 2005 Colin Mason já dizia que “um país africano tem sido bem sucedido no seu combate à AIDS: Uganda. A sua taxa de prevalência do HIV despencou nos últimos anos. Mais de 18% da população adulta tinha o HIV em 1992; em finais de 2005, a porcentagem era de 6,7%” [8].

Uma pergunta surge: Por que a África descobriu o caminha da prevenção da AIDS pela castidade? A resposta é que o Continente “entrou em desespero” e constatou que a camisinha era inócua para resolver o problema. De acordo com estatísticas publicadas em 2006 pelo UNAIDS (o programa das Nações Unidas para o combate a AIDS), cerca de 24,5 milhões de pessoas na região tinham o vírus em finais de 2005, das quais 2,7 milhões haviam contraído o vírus naquele ano.

Então, na solução moral da castidade, a vontade de Deus, a humilde África encontrou a saída que o Ocidente orgulhoso ainda não acredita. Infelizmente é assim, só no desespero parece que o homem abre o coração e a mente para Deus. E encontra a salvação.

Referências:


[1] – http://penaafrica.folha.blog.uol.com.br/arch2008-05-01_2008-05-31.html

[2] – Fonte: Population Research Institute

http://www.harvardaidsprp.org/faculty-staff/edward-c-green-bio.html

[3] – www.zenit.org – Paris, 15 de setembro de 2009

[4] - http://www.plosmedicine.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pmed.1000414

[5] – www.acidigital.com, Washington, DC, 07/04/2008

[6] – acidigital.com, 06.12.2006

[7] – http://tvuol.uol.com.br/#view/id=e-possivel-a-camisinha-furar-sem-a-gente-perceber-04021B3370E08923A6/mediaId=5218836/date=2010-07-05&&list/type=user/codProfile=1575mnadmj5c/

[8] – Fonte: Population Research Institute

Como o tempo passa depressa



Pelo menos alguma vez na vida todo mundo ficou pensativo e disse: “É, o tempo passa depressa”. Mais que passar, ele voa. Os romanos diziam: “O tempo foge de forma irreparável” (Fugit irreparabile tempus). Traduzindo em miúdos: o tempo passa e não volta mais.

Costumamos dividir o tempo em três partes: passado, presente e futuro. Ocorre que o passado já foi e o futuro ainda não veio. O que sobra? Sobra o momento presente, que é menos do que um momento e, por isso, não dá para medir: ele foge, e já é passado.

Parece incrível, mas a nossa vida é feita desses “momentos” imperceptíveis. Os relógios e outros instrumentos de medição tentam captá-los, mas é pura ilusão. O tempo, de fato, foge irreparavelmente.

Deixemos que os filósofos discutam sobre o que é o tempo. Também os cientistas se ocupam disso. Nós, discípulos/as de Jesus, olhamos o tempo com outros olhos, os olhos da fé: isso é o que nos importa.

Sabemos que para os antigos pagãos o tempo correspondia a ciclos – a círculos – que se repetiam sem cessar: o que já foi, um dia será novamente, ensinavam; os pagãos de hoje também pensam mais ou menos assim.

Santo Agostinho, comentando esse modo de pensar, afirma de maneira estupenda: pela ressurreição de Cristo, “esses círculos explodiram”. Ou seja, Cristo libertou os seres humanos, que eram reféns de um tempo repetitivo e, portanto, se sentiam dominados pelo destino. Jesus ressuscitado nos insere num tempo evolutivo que, partindo de Deus, nos leva para Deus.

O destino não existe, o tempo não é repetitivo. O tempo é o “espaço” em que nós, discípulos/as de Jesus, ao segui-lo, colocamos nossos pés nas suas pegadas e vamos a caminho do Pai. Percorremos, assim, o mesmo caminho de Jesus, que disse: “Saí do Pai e vim ao mundo; agora deixo o mundo e volto para o Pai” (João 16,28).

Assim, o “tempo” da nossa vida escorre entre duas eternidades. Não no sentido de que nós sejamos eternos, como Deus o é, mas no sentido de que a nossa vida é obra do Deus eterno, e o nosso destino consiste em participar, na medida das nossas capacidades limitadas, da eternidade de Deus para sempre.

Portanto, para compreender com exatidão o que é o tempo para nós é preciso que levantemos outra questão: qual é o sentido da nossa existência? Não teria sentido Deus criar seres semelhantes a ele para viverem sem sentido. Em outras palavras, o tempo é a “ferramenta” para construir a minha existência de acordo com os planos dAquele que me deu a existência.

Sendo assim, cada partícula do tempo pode – deve! – ser um “tijolinho” acrescentado à minha construção. Essa construção tem como alicerce nada menos do que Aquele que, sendo eterno, veio morar no tempo e nos ensinou a usá-lo para a glória do Pai e o bem dos irmãos e irmãs.

Por isso, perder tempo, gastá-lo em futilidades, pior ainda, em fazer o mal, é realmente caminhar na contramão: a trombada é certa! Ao passo que fazer o bem, por mínimo que seja, será um “tijolinho” a mais na construção do edifício da minha vida e, portanto, na casa da felicidade eterna. Cumprir, com Jesus, a vontade do Pai, este é para nós, discípulos e discípulas do Senhor, o sentido da nossa existência e o melhor emprego do tempo.

Cada ano nós medimos o tempo da nossa vida, fazendo festa. Com razão, porque a vida é um dom; o tempo é um dom. Temos, pois, motivos de alegria e de gratidão ao Pai de todos os dons. Sem dúvida, também temos que pedir perdão por termos usado mal o tempo ou por tê-lo perdido em futilidades. Por fim, que Ele nos conceda mais tempo; particularmente, nos conceda usar bem do tempo, para sua glória e para a nossa felicidade.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Evite as contendas e diminuirá os pecados (Eclo 28,10)


O Livro do Eclesiástico traz verdadeiras lições de sabedoria. Uma delas encontra-se em Eclo 28, 10-14 (não transcreverei a passagem aqui, pois, como sou catequista, devo incentivar o leitor a manusear a Bíblia e a ler o texto diretamente dela).

Quando estamos chateados com alguma situação, costumamos descontar nossa raiva nas pessoas com quem convivemos. Outras vezes, concorremos para que “o circo pegue fogo” e “queime” aquela pessoa que nos magoou.

Mas ao contrário disso, a Palavra nos ensina e orienta a sermos promotores da paz.

No final da citação, é interessante refletir sobre a mensagem: de nossa boca pode sair o vento que atiça a chama da fogueira, ou a saliva que a apagará. Cabe a nós a decisão.

O que é melhor para mim: causar o mal a alguém e me satisfazer por um momento, mas vir a sofrer espiritualmente com essa atitude, ou apaziguar uma situação de contenda, agradando a Deus e crescendo no Espírito?

Eu tenho buscado pensar mais antes de falar, pois confesso que sou muito impulsiva. Mas, dia após dia, tenho pedido a força, serenidade e sabedoria do Espírito Santo para que me auxilie nas minhas lutas diárias, principalmente nessa batalha tão difícil que é saber dosar as palavras.

Convido todos a fazerem o mesmo. Não custa nada, pelo contrário: aos poucos vamos aprendendo a nos policiar e nos tornamos mais dóceis à ação do Espírito Santo em nós.

Vale a pena tentar! Que o Senhor nos abençoe!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Namorar com os olhos no futuro


Um relacionamento sadio e duradouro é construído com bases sólidas quando sabemos viver, corretamente, todas suas etapas. E nesta caminhada, é essencial que o casal tenha os olhos voltados para Deus.


Afinal, você é responsável pela santificação do(a) seu(a) namorado(a) ou noivo(a). Este é um caminho de descobrimento, que não se faz sozinho, mas sim com unidade e comunhão, assim como explica o autor Dado Moura no seu artigo “Namorar com os olhos no futuro”.

“Para evitar surpresas desagradáveis no casamento, o namoro nos garante um período em que empenhamos para descobrir se a pessoa com quem estamos convivendo manifesta sinais de viver um mesmo propósito de uma vida comum. Ainda que não tenhamos, neste relacionamento a certeza que o(a) namorado(a) será o futuro esposo(a), somos convidados a fazer pequenas renuncias em favor do outro enquanto convivemos”, afirma Dado Moura.

Também é preciso ter em mente que a verdadeira entrega requer trabalho e o processo de conquista deve ser encarado como um desafio diário. Já que, levando em consideração que o casal veio de ambientes e culturas distintas, obstáculos e diferenças sempre irão existir.

“Se amar é dedicar-se pela conquista do outro dia após dia; o casal de namorados precisará aprender a trabalhar também em suas diferenças, assim como, nas revindicações manifestadas pelo outro. Essas e outras adaptações têm como objetivo trabalhar naqueles hábitos e/ou comportamento que não agradam ao outro, a fim de que o namoro amadureça. Assim, o casal chegará à conclusão que aquela pessoa com quem se relaciona, traz virtudes que correspondem.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Tenha a coragem de assumir seus erros!


Na história de Adão e Eva, quando Adão come o fruto da árvore proibida, e é descoberto por Deus, ele logo diz a seguinte frase: “A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. Eva, por sua vez, para se defender, afirma: “A serpente enganou-me e eu comi” (Gn 3, 12-13).

Em nossa vida, por vezes, para não sermos castigados pelos erros que cometemos, estamos acostumados a fazer o mesmo: colocar a culpa no outro.

Isso também acontece quando fazemos algo em grupo, e não obtemos êxito. Se o sucesso viesse, pensaríamos: “Ah, como eu fiz a diferença aqui!”; mas porque nada saiu como planejado, não exitamos em dizer: “ Ah, isso foi idéia de fulano. Eu não queria fazer assim!”.

Em algumas situações, pode até ser que o outro também tenha uma parcela de culpa. Porém, se não consentirmos, ninguém é capaz de nos fazer errar ou pecar (exceto quando não temos a consciência do erro, o que é muito raro para um cristão adulto).

Acontece que, independente do que dissermos, Deus sempre sabe a verdade, pois Ele conhece os nossos pensamentos e sentimentos. Não há como enganar a Deus!

Por isso, é preciso assumir a culpa pelos nossos erros, diante de Deus e dos homens. Se erramos, não há por que fazer o outro levar a culpa em nosso lugar. Perante Deus, o erro ficará ainda maior, pois além da nossa covardia, ainda praticamos a injustiça. Por fim, a consciência fica tão pesada, que já não conseguimos mais olhar para os outros sem sentir vergonha de nós mesmos.

Quem é corajoso para errar, também o deve ser para assumir as conseqüências de seu erro.

Sejamos corajosos, pois assumir o erro é o primeiro passo para a conversão.

Deus ama aquele que se humilha (se faz humilde). Lembremos-nos sempre de que o vaso que primeiro fica cheio é aquele que é menor!

Sejamos pequenos para nos encher mais rapidamente da graça de Deus!

Que o Senhor nos abençoe!

terça-feira, 12 de junho de 2012


Resumo da reunião de 09.06.12


Neste último sábado de feriado prolongado, tivemos a ilustre presença de Dom Aloísio a nos falar do tema “Deus é amor”, na reunião preparada pelo círculo Azul para o Seminário de Vida/2012.

O Bispo nos ensinou que a nossa relação com Deus tem que ser de generosidade e que agora é o momento da fé, pois na 2ª vinda, Jesus virá na Sua glória, mas não precisamos ter medo, só aguardar com carinho.

Precisamos prestar atenção aos mínimos detalhes das coisas que nos acontecem, para não deixarmos a graça de Deus passar por nós sem que a vejamos.
O mais importante é perceber o amor de Deus por nós e passá-lo ao próximo, já que não podemos deixar esse amor parado.

Dom Aloísio nos relembra que Deus não é uma ideia que entendemos, mas é alguém que experimentamos. A mesma necessidade que temos do ar que respiramos, deve ser a necessidade desse Deus que sentimos a presença.

O Senhor é aquele que não nos engana, Ele é o único que pode saciar a nossa sede de amor.

Deus nos manda sinais da Sua vontade, se não nos atentamos a esses sinais, nos perdemos e pecamos. Pecar é errar o alvo, que deve ser praticar a vontade do Pai.

Nós precisamos caminhar na fé, ainda que não consigamos as coisas da forma que desejamos, porque o nosso tempo, nem sempre é o dEle. Temos que acalmar o nosso coração em Jesus, que é a nossa esperança.

É imprescindível que saibamos contemplar o Evangelho no nosso dia-a-dia, pois Deus se encarregará de transformar o nosso coração, visto que o dEle é repleto de um amor profundamente materno e paterno.




Nas asas do Senhor - Alessandra Salles e Eros Biondini






Por : Tay Quintana