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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Como encontrar o amor de sua vida?






Todos, em algum momento, já nos perguntamos como saber se realmente estamos apaixonados e se a pessoa querida é a que mais nos convém. Gostaríamos de ter uma varinha mágica para nos ajudar a saber se quem está diante de nós é nosso príncipe azul ou nossa princesa encantada, segundo for o caso, ou se se trata de outro sapo ou outra rã disfarçada.

Os problemas do amor são muito complicados e é por isso que o melhor conselho que ALMAS pode dar é que esta decisão seja tomada de acordo com Aquele que tem o melhor projeto para sua vida: DEUS. Aconselhamos perguntar a Ele quem é a pessoa indicada para compartilhar tudo o que você é e o que tem. Com certeza, se souber escutá-lo, Ele vai lhe mostrar o que é melhor para você.


No entanto, para você se sentir mais seguro no momento de tomar suas decisões, queremos dar umas dicas que podem ajudá-lo a saber se a decisão que você está tomando é a mais correta.

Passo 1: Elimine as causas mais freqüentes da má seleção do cônjuge:

1) Decisão precipitada de casar, quando ainda não tiver conhecido bem a pessoa escolhida. Isto acontece em namoros (noivados) muito curtos, em que não há possibilidade de conhecer a pessoa.

2) Casar-se jovem demais, quando ainda estiver na adolescência.

3) Não tomar a decisão quando uma ou as duas pessoas tiverem muita pressa para casar.

4) Um, ou os dois, estiverem fazendo a escolha de casar para satisfazer outra pessoa.

5) Um namoro/noivado de pouca experiência. Por falta de comunicação ou porque nunca discutiram e não sabem resolver conflitos.

6) Um, ou os dois, tiverem expectativas irreais sobre o que é o casamento, seja por vê-lo de uma forma demasiado idealizada, ou porque nutrem esperanças de mudar o cônjuge, sobre a forma de ser, sentir, pensar ou agir, quando se casarem.

7) Um, ou os dois, tiverem problemas emocionais que não foram analisados durante o namoro, como ciúmes ou vícios como drogas ou alcoolismo.

Passo 2: Clara imagem mental.

Tenha uma clara imagem mental da pessoa ideal para você. Para isso, é importante fazer uma distinção entre a pessoa de nossos sonhos e a pessoa que eu possa atrair.

«Não se preocupe em encontrar a pessoa indicada, é melhor se ocupar em ser a pessoa apropriada».

Para poder chegar a estar igual à pessoa que você almeja, trabalhe com sua própria pessoa, o que significa maximizar suas virtudes e minimizar seus defeitos.

Passo 3: Escolha alguém como você.

Certamente os opostos se atraem, mas isto não quer dizer que vocês tenham de ser diferentes totalmente, em tudo. Os estudos científicos e estatísticos, realizados em casais que viveram muito tempo juntos, revelam que vivem melhor aqueles que têm mais coisas em comum.

Para isto, é importante fazer um balanço entre semelhanças e diferenças. Quando falamos de semelhanças, nos referimos às coisas vitais ou transcendentais, e não a qualquer coisa. As semelhanças essenciais, como os valores (religião, família, etc.), a capacidade de intimidade emocional com a outra pessoa, os hábitos pessoais como higiene, alimentação, entre outras coisas.

Nisto, deve-se ser flexível, o compromisso do matrimônio permite que haja ajustes em muitas coisas.

Também temos de observar que o casamento é um complemento, sendo aí onde entra o papel das coisas contrárias, às quais deveríamos chamar COMPLEMENTARES.



Passo 4: Que os dois sejam pessoas sadias.

Isto se refere um pouco à maturidade, lembrando que ela não chega com a idade, mas trata-se de alguma coisa que uma pessoa vai construindo em si mesma, desde o nascimento.

Assim, você deve tentar ser uma pessoa sadia antes de casar, isto também implica que seja livre de seus pais, isto é, você não deve confundir o relacionamento que tem com seus pais com o relacionamento com o cônjuge. Deve respeitar seus pais sempre, mas se considerando conforme diz o ditado farinha de outro saco , e reconhecer que depois do casamento a pessoa mais importante de sua vida, será seu esposo ou sua esposa, e que este lugar nem sequer seus filhos podem usurpá-lo.

Passo 5: Encontre um amor que você sinta no mais profundo de seu coração, mas procure expressá-lo com cuidado.

Um relacionamento de namoro ou noivado, que está baseado somente na parte emotiva (passional), não permite que se conheçam bem, portanto, é importante que no namoro se converse mais do que se acaricia. A paixão EROS é algo temporâneo, mas positivo; o problema é ficar nisso. O EROS é bom, mas você deve expressá-lo com cuidado, já que esta paixão pode destruir sua vida.

Passo 6: Deixe que esta paixão de amor amadureça, antes de casar.

Deixe que passe a ser um amor maduro, de confiança, ou seja, permita dedicar um tempo a aprender a ser pessoa e parceiro. Um amor de projetos e sonhos de experiências pessoais que seja maior do que a paixão. Também não estamos falando de namoros eternos, de vários anos, em que já não se sabe se é amor ou costume o que sentem um pelo outro. Trata-se de um amor em que realmente se conheçam e estejam conscientes de que nenhum dos dois é perfeito, mas que ambos, se estiverem juntos, poderão ser melhores.

Passo 7: Domine a arte da intimidade.

Conserve os momentos que só vocês dois conhecem. A intimidade é poder ser quem você é diante dessa pessoa. É ser UM com outra pessoa.

Passo 8: Aprendam a lidar com os conflitos.
Não procurem, durante o namoro, evitar que existam problemas, eles são necessários porque só assim um casal pode crescer, portanto, os problemas vividos durante o namoro vão ser, sobretudo, úteis para o casamento. Quando, durante o namoro, aprendo a lidar com os conflitos, o casamento vai ser muito mais fácil.

Passo 9: Não continuem com o namoro e o compromisso se não estiverem prontos para casar-se para toda a vida.

Quando uma pessoa quer casar para toda a vida, simplesmente esta decisão já vai ajudar a não ser adúltero, a não ter amores substitutos, a ser fiéis, a manter o compromisso mesmo em tempos difíceis, e a idéia do casamento para sempre faz que ele seja mais íntimo. Se você não estiver pensando que com seu noivo ou noiva poderá viver toda a vida, o melhor será concluir este relacionamento.

Passo 10: Celebre seu casamento com o apoio da família e dos amigos.

As pessoas que amam você vêem outro ângulo de seu relacionamento e podem ajudá-lo a entender se realmente é boa sua decisão de casar. Isto não quer dizer que não seja sua decisão e que você tenha de submetê-la à opinião pública, mas pode ser um bom ponto de apoio a opinião das pessoas que o conhecem e desejam seu bem.

«Por falta de direção cai um povo; onde há muitos conselheiros, ali haverá salvação» (Provérbios 11, 14).

Deste modo, se houver alguma pessoa que lhe tenha estima verdadeira e que achar pouco adequado seu relacionamento, procure escutá-la e analisar se esta opinião é objetiva e se tem algum ponto importante a ser considerado.

Se você descobrir que seu relacionamento não é sadio, não tenha medo de pedir ajuda profissional, existe o aconselhamento pré-matrimonial que pode ajudar. Todos os casais precisam de apoio





Por: Rosario Alfaro Martínez

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Para Entrar no Reino dos Céus





Jesus coloca a humildade como porta para o Reino de Deus



Quando Jesus começou a pregar Ele falou muito do Reino de Deus. “Não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir” (Mt 6,25). “Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Mt 6,33).

Muitas vezes, pensamos: “Será que vale a pena trabalhar por esse Reino de Deus? Ser chamado de beato, carola?” Jesus diz: vale, eu vou lhe dar 100 vezes mais nesta vida e no futuro a vida eterna (cf. Mc 10). Quando você entrega o seu coração Deus faz. Viva conforme a vontade de Deus Pai. Buscar o Reino de Deus não é você deixar sua casa e sair pregando o Evangelho, viver o Reino de Deus é viver como Cristo ensinou.

Jesus coloca como porta para o Reino de Deus a humildade. Ele explica isso nos dizendo que temos de ser como crianças, pois é delas o Reino dos Céus, pois elas são humildes, não se acham melhores que os outros. A criança chega a um ambiente em que não conhece ninguém, não importa se é pobre ou rico, preto ou branco, ela começa a brincar com todo o mundo. A criança não se preocupa se amanhã vai haver almoço, ela se preocupa com o hoje. Não é como nós que nos preocupamos com o amanhã. As crianças nos ensinam muito, a sua pureza, elas não têm o fogo sexual, elas são puras, castas. A criança tem seus defeitos pelo pecado original, ela morde a outra quando esta pega seu brinquedo por exemplo, mas sempre tem muito a nos ensinar.



Nós somos orgulhosos e precisamos pedir muito a Jesus, com a intercessão da Virgem Maria e de São José, a graça da humildade. Lúcifer se perdeu por causa do seu orgulho, ele viu como era belo e quis ser como Deus. Então ele voltou ao seu nada, pois ele rompeu com a fonte que lhe dava toda a beleza. O demônio não tentou Eva pela sexualidade, ele a tentou pela soberba, dizendo-lhe que, quando comesse da fruta, ela se tornaria como Deus, e Eva comeu e contou a Adão e este também a comeu. E o pecado entrou na humanidade por meio da soberba, por isso Jesus e Maria venceram o pecado pela humildade.

A Santíssima Virgem Maria disse em seu Magnificat: “Ele olhou para a humildade de sua serva”, Deus a escolheu, pois ela era a mais humilde das mulheres. Por que Jesus chegou à cruz? Ele, sendo Deus, não se orgulhou de ser Deus, mas se rebaixou ao se fazer homem. Deus se fazer homem é uma coisa humilhante, pois Ele se limita; assim como não aceitaríamos se nos propusessem que nos tornássemos uma formiga. Jesus aceitou a se sujeitar ao tempo, à fome. Aceitou ser escravo e a morte, morte de cruz por obediência. Cristo sofreu tudo isso porque Ele precisava quebrar a soberba de Adão.

Não podemos ser soberbos, pois a nossa vitória não está nela; está na nossa fraqueza, pois é a na nossa fraqueza que podemos sentir o poder de Deus. Jesus nasceu numa gruta fria, pois não teve berço para nascer, Ele não tinha onde reclinar a cabeça, não teve nada d’Ele, tudo o que usou foi emprestado, quando entrou em Jerusalém pediu até mesmo um jumento emprestado. A única coisa que não foi emprestada e que, de fato, era d’Ele, era a cruz, pois Ele sabia que com ela Ele nos libertaria do pecado e nos tiraria de toda soberba.



E no versículo 24, no capítulo 7, de Mateus está escrito: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha”. Aquele que ouviu ao sermão da montanha é semelhante ao homem que construiu a sua casa na rocha. E Jesus termina com uma frase muito triste: “Vai ser grande sua ruína”, pois existe muita gente com a vida arruinada, pois não acreditou em Deus, não construiu sua casa na rocha e pôs sua confiança em falsas doutrinas.

“Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça” (Mt, 6, 33). Viva de acordo com o Evangelho, não tenha medo de pautar sua vida em cima do ensinamento do sermão da montanha (cf. Mt 5,6 e 7).

Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mesmo sem vontade, devo alimentar-me da Palavra de Deus

Domingo passado, a Igreja comemorou o Dia da Bíblia, e é sobre ela que gostaria de refletir hoje.
Talvez muitos católicos não tenham o hábito de lê-la, e é isso que, muitas vezes, enfraquece nossa caminhada. A falta de intimidade com a Palavra de Deus, com os ensinamentos de Jesus, faz-nos tomar muitas decisões erradas em nossa vida.
Geralmente, quando estamos doentes, não temos fome, mas mesmo assim, sabemos que precisamos do alimento material para suprir as necessidades do nosso corpo. Também nós, mesmo sem vontade, temos que ler a bíblia, nem que sejam alguns versículos, pois através dela o Senhor nos dá as respostas das quais precisamos, nos inspira, encoraja e fortalece.
Mas não vale somente ler por ler, sem meditar. O texto lido deve ser meditado e contemplado para se compreender o que Deus quis falar para nós e como podemos usar essa palavra em nosso dia-a-dia.
Se a Bíblia não fosse essencial para a nossa vida cristã, com certeza, Deus não teria inspirado nenhum dos autores de seus 73 livros a escrevê-los.
Se você tem uma bíblia, faça dela o seu livro de cabeceira; se você ainda não tem, compre uma imediatamente, pois um soldado que vai para a batalha sem sua arma não permanece nem um minuto em pé.
Que o Senhor nos abençoe!