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segunda-feira, 30 de julho de 2012

terça-feira, 10 de julho de 2012

“Há mais felicidade em dar do que em receber” (Atos 20,35b)


Quão bela é essa frase dita por Jesus e relembrada por São Paulo!

Como Deus se alegra quando deixamos de pensar um instante sequer em nós mesmos e nos preocupamos em ajudar aqueles que nos cercam.

E não é preciso muito esforço para que isso aconteça; não é necessária a riqueza ou o poder para se ajudar a quem precisa.

Muitas vezes, o auxílio vem através das palavras de conselho, da partilha do que se tem; de um abraço amigo que demonstra ao outro que ele não caminha sozinho.

Não esperemos que as pessoas venham até nós procurando ajuda; muitos têm vergonha ou orgulho de dizer que precisam de uma “força”. Mas se sabemos que ele necessita, então, por que não ir ao seu encontro?

Não esperemos, também, o reconhecimento pelas obras que fazemos. É importante lembrar que o Próprio Jesus também nos disse que quem faz as obras para que os homens as vejam, já recebeu sua recompensa na gratidão humana; mas quem faz o bem em oculto, receberá graças em abundância Daquele que tudo sabe e tudo vê.

Recordo-me de uma das cenas do filme “Antes de Partir”, onde o ator Morgan Freeman conta que os antigos egípcios tinham uma bela crença sobre a morte: Quando suas almas chegassem ao céu, os deuses lhes fariam duas perguntas, cujas respostas determinariam se eles seriam ou não admitidos. A primeira pergunta era: “Você foi feliz nesta vida?” E a segunda: “Sua vida fez outras pessoas felizes?”.

É bom, de vez em quando, pararmos para pensar se estamos fazendo as pessoas felizes com o nosso modo de viver, durante a nossa existência terrena. Não pecamos apenas quando fazemos o outro infeliz, mas também, quando temos a oportunidade de fazê-lo feliz, e nos omitimos.

Que o Senhor nos abençoe!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Reunião: O Senhorio de Jesus (Dia 07/07/12)


A reunião do último sábado seguiu com o Seminário de Vida, foi organizada pelo círculo laranja e quem a conduziu foi Salete, com a responsabilidade do tema “O Senhorio de Jesus”.

É grande a nossa necessidade de anunciar o Cristo vivo dessa igreja católica; apostólica e romana, mas a nossa dificuldade se encontra na prática da fé que não é transparente ao ponto de optarmos primeiramente em ver para crer, citando são Tomé.

Crendo verdadeiramente na ressureição do Senhor seremos salvos e assim anunciadores de toda a verdade, pois unindo a ele seremos um só espírito.

Submetermos a nossa vida ao senhorio do Senhor é uma mudança radical de comportamento, passamos a nossa pertença a Ele, assim Jesus assume lugar de Dono e Senhor de nossas emoções; de nosso querer; de nosso corpo; de nossa sexualidade; enfim do ser como um todo. "glorificai o vosso corpo", pois sois um sonho do Senhor e vigiai, se roubamos é com nossas mãos que o fazemos, se julgamos é com nossa língua que falamos, se planejamos o mau é com o nosso coração que sentimos. Em nossa sede diária mesmo sem conseguir a total perfeição caminhamos no encontro da santidade.

 "Basta-te a Tua graça", pois sem ela caminharemos em um vale onde a felicidade não seria convidada a entrar e hoje queremos rasgar as etiquetas que nos vestem para sermos vestidos desse senhorio do Senhor em nossas vidas. Amém!


Por Juliano Lima

quinta-feira, 5 de julho de 2012

SEXTO MANDAMENTO:não pecar contra a castidade




SEXTO MANDAMENTO:não pecar contra a castidade




 
              Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus”          (Mateus 5, 8).

 A castidade é a pureza do amor, é o amor que cuida de si mesmo e não permite que nada o manche. O ser humano conhece as próprias fragilidades e sabe muito bem que a fraqueza da carne é uma das mais expostas a perigos e que seu clamor é dos mais fortes dentro e fora do si. Por isso, a castidade é a virtude que cuida para que o amor, em todas as suas dimensões, se mantenha isento de falhas. Dessa forma, as pessoas podem amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmas, isto é, com o melhor amor de que dispõem.

É fundamental que se compreenda que no sexto mandamento o que está em jogo propriamente é o amor, a pureza do amor, não simplesmente questões sexuais. “Castidade” tem sua origem na palavra “castigar”, que significa corrigir, purificar: seja lá o que for que amamos – os nossos semelhantes, os animais, as coisas inanimadas –, nosso amor deve se casto (“castigado”), isto é, ordenado, limpo e puro, do contrário não amaremos a Deus acima de todas as coisas nem amaremos ao próximo como o amou Jesus, modelo de todo amor.

Precisamente porque a nossa carne é fraca, ela necessita de um apoio especial que nos ajude a caminhar pelo caminho reto: esse apoio é o sexto mandamento.O Antigo Testamento resumia tudo nas palavras: “Não cometerás adultério” (Êxodo 20,14). Jesus, porém, aprofundou seu sentido e o ampliou: “Ouvistes que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mateus 5,27-28). Como se vê, pode-se pecar também por maus pensamentos e más intenções.

 Todo ser humano é chamado à castidade: é por ela que se constrói e mantém a unidade entre seu ser corporal e espiritual. A sexualidade mostra que o ser humano pertence também ao mundo corporal e biológico. Todavia, a castidade se torna realmente humana quando é integrada serenamente na pessoa, na relação entre pessoas, na doação mútua e definitiva entre um homem e uma mulher. Portanto, a castidade exige a integridade da pessoa e a total capacidade de doação mútua.

Sem dúvida, é um desafio aprender a integrar a sexualidade no conjunto da pessoa humana. O ser humano por inteiro, corpo e alma, é marcado pela sexualidade. Ela afeta de modo especial a afetividade, a capacidade de amar, de procriar, mas também tem a capacidade de criar vínculos e comunhão com os outros. Ocorre uma grave fonte de distúrbios quando alguém não consegue integrar a sexualidade no contexto de toda a pessoa ou a considera somente enquanto genitalidade. Cabe a cada ser humano reconhecer e aceitar a própria identidade sexual e buscar integrá-la serenamente no seu todo.

 A sexualidade, sem eliminar a igualdade fundamental entre o homem e a mulher, marca de tal modo as pessoas que ela as torna muito diferentes em muitos aspectos, desde a dimensão física até à dimensão espiritual. Essas diferenças são energias voltadas para a comunhão matrimonial (complementação mútua entre homem e mulher) e familiar (geração e educação dos filhos). Disse o Criador: “Por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne” (Gênesis 2,24).

 

A castidade promove a integridade da pessoa defendendo as forças vitais e de amor da pessoa. Uma pessoa casta se sente unificada, não dispersada em diversas direções em busca de compensações menos adequadas que, aos poucos, pervertem o pensamento, o amor e a ação. Para que a castidade unifique e tonifique o ser humano, são necessárias diversas atitudes:

•      A aprendizagem do domínio de si, que é a pedagogia para a formação da liberdade humana. Ou a pessoa comanda suas paixões, ou acaba tornando-se sua escrava: a diferença é que, no primeiro caso, ela tem paz; no segundo, infelicidade e remorso. Deixar-se guiar por impulsos torna o ser humano semelhante aos irracionais. A razão e, no caso do cristão, a fé é que devem tomar a dianteira e organizar as energias humanas dentro do coração.

•      O uso dos meios adequados é indispensável para conservar a castidade. Não se pode ser passivo e esperar que as coisas aconteçam. O conhecimento de si, a prática da ascese (renúncia a tudo o que possa excitar paixões menos convenientes), a obediência aos mandamentos, a prática das virtudes, a Palavra de Deus, a oração, os sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia, a orientação espiritual..., tudo isto ajuda a pessoa a se manter equilibrada.

•      A prática da temperança, virtude que “tempera”, modera, equilibra os apetites da sensibilidade humana, submetendo-os à razão e à fé, é fundamental para se tornar casto.

 Há ainda outros meios para a castidade promover a integração da pessoa, especialmente os seguintes:

•      O domínio de si é um trabalho a longo prazo, até o fim da vida. Ele nunca pode ser dado como adquirido plenamente. Haverá períodos em que se torna menos necessário, nunca, porém, pode ser descuidado. A castidade tem leis de crescimento, às vezes marcadas por imperfeições e até por faltas graves: assim mesmo, é preciso retomar o trabalho para obter o domínio sobre si próprio.

•      Embora cada um deva cuidar da própria castidade, há também uma preocupação por criar uma cultura de castidade. Quem não percebe, hoje, quanto a nossa cultura está impregnada de sensualidade, sexualidade, pornografia? Os meios de comunicação social, os formadores de opinião pública, os educadores, todos têm grande responsabilidade nisto e precisam promover maior respeito pelas pessoas, pelo próprio corpo e pelo corpo dos outros. Há muito interesse em cuidar do corpo por vaidade; muito pouco respeito pelo corpo enquanto templo do Espírito Santo.

•      A castidade é também um dom de Deus, é graça divina, é fruto de um trabalho espiritual. É o Espírito Santo que nos concede imitar a pureza de Cristo. Não nos esqueçamos disto, nós que fomos batizados em Cristo: “Os que pertencem a Jesus Cristo crucificaram a carne com suas paixões e desejos. Se vivemos pelo Espírito, procedamos também de acordo com o Espírito” (Gálatas 24-25).

 A caridadeé a rainha de todas as virtudes. É ela que faz da castidade uma escola de doação da pessoa porque a torna senhora de si e capaz de generosidade sem limites. É por isso que a castidade floresce facilmente na amizade. Em primeiro lugar, na amizade para com Aquele que nos amou por primeiro e que enviou até nós seu Filho. Depois, na amizade para com este Filho que nos fez seus próprios amigos: “Eu vos chamo amigos” (João 115,15), se entregou por nós e nos tornou participantes de sua condição divina. Por isso, a castidade é promessa de imortalidade. A castidade faz florescer também a amizade com o próximo que representa um grande bem para todos e conduz à comunhão espiritual.

 Há diversas formas de viver a castidade. Todos os cristãos são chamados a viver a castidade. Há pessoas que, às vezes, vivem na ilusão de que para os casados esse mandamento não existe. É um grande engano. Como lembramos acima, a castidade é a pureza do amor, seja de um solteiro ou de um casado, porque ela é muito mais do que simples genitalidade. Uma pessoa pode ser virgem, outra celibatária, outra casada, outra viúva: todas devem procurar viver castamente.

Ouve-se facilmente a afirmação de que namorados e noivos é conveniente que se relacionem sexualmente, como se fossem casados, com a finalidade de se conhecerem melhor, de mostrar carinho e amor. É um engano. A união sexual não foi prevista pelo Criador como forma de fazer experiências ou de divertimento: seria instrumentalizar as pessoas. A pessoa cuja experiência não fosse aprovada, não haveria de sentir-se rejeitada e intensamente ofendida? O amor, quando é verdadeiro, é absoluto,não condicionado.

via Blog de Dom Hilário de Dom Hilário Moser, SDB - em 16/05/12

terça-feira, 3 de julho de 2012

A depressão surge quando deixamos o nosso corpo nos dominar


Na semana passada, em uma viagem a Montes Claros, participei de uma palestra cujo tema era a depressão.
 
O palestrante nos dizia que, para não nos tornarmos depressivos, devemos dominar o nosso corpo, e não permitir que este nos domine.
 
Quando, por algum motivo, começamos a nos queixar da vida, deixando que o cansaço e o sofrimento tomem conta de nós, estamos nos rendendo aos anseios do nosso físico, tornando-nos escravos dele; desgostosos da vida.
 
Aí, começamos a perder oportunidades, o que nos causará, futuramente, arrependimento e depressão.
 
Enquanto o Professor João Bosco palestrava, mencionou a história de sua irmã, também professora, que teve a oportunidade de cursar mestrado e doutorado no exterior. Porém, em certa fase de sua vida, conheceu o Pe. Jonas Abib, que a convidou para fazer parte da Canção Nova, quando essa comunidade ainda era uma chácara; e ela aceitou.
 
Não teve a aprovação de seus pais, pois, por ser criada em berço de ouro, não conseguiriam ver sua filha vivendo em condições mínimas.
 
Um dia, seus pais foram conhecer a Chácara Canção Nova, e encontraram sua filha com roupas simples, toda despenteada. Esta os chamou e perguntou se poderia voltar para casa, pois estava passando por dificuldades, as quais não estava acostumada.
Seu pai então, com sábias palavras, disse-lhe: 

“Eu nunca concordei com o que você fez, mas veja bem, você vai voltar para casa e tomar um bom banho quente, e vai ficar relaxada; vai comer uma comida saborosa e vai matar sua fome; vai beber uma água limpa e fresca, e vai matar sua sede; vai deitar-se em uma cada confortável, e matará seu sono. Mas você conseguirá conviver com a idéia de que, para matar suas necessidades físicas, você abandonou algo no qual acreditava?”..
 
Hoje, a irmã dele continua na Comunidade, é missionária, realizando missões no exterior, e também contraiu matrimônio na Canção Nova.
 
Se ela tivesse desistido diante das dificuldades físicas, e visse a grandiosidade que é a Canção Nova, hoje, possivelmente estaria convivendo com um sentimento de culpa e covardia tão grande, que a levaria à depressão.
 
Por fim, o palestrante explicou que tudo que ocorre em nossa vida é motivo de render graças a Deus; é dádiva divina. E que devemos navegar nessa vida, sem medo, porque navegar é preciso.
 
Quem não ousa, nunca poderá chegar a lugar algum. Só não erra aquele que nunca tentou.
 
Vamos navegar em nossa vida, sem perder as oportunidades que nos aparecem, pelo medo de que não dêem certo.
 
Sempre teremos um Deus que nos livra de toda a tristeza e depressão, mas é preciso deixar que o espírito controle o corpo.
 E jamais nos esqueçamos da lição de São Tiago: “Alguém entre vós está triste? Reze! Está alegre?Cante” (Tg
5, 13).
 
Eis o segredo para vencer a depressão!
 
Que o Senhor nos abençoe!

Resumo da reunião de 30.06.12


O tema da reunião do último sábado foi “Fé e conversão”, pensado pelo Círculo Vermelho para o nosso Seminário de Vida/2012. A condução do encontro ficou por conta de Lita, que nos trouxe a Palavra e reforçou em nossos corações a vontade do Pai para a nossa vida.
O amor de Deus é tão perfeito, que Ele está sempre pronto a nos perdoar. O sofrimento que vemos no mundo é simples consequência do mau uso que fazemos da nossa liberdade, as consequências dos nossos pecados são o que nos fazem sofrer.
A fé é uma aceitação livre e espontânea da vontade de Deus na nossa vida, é ela que nos move a buscar a Deus.
Ninguém nasce com fé, isso é um dom concedido pelo Pai, que como qualquer outro dom, precisa ser cultivada, ou então, acaba morrendo. O mundo tenta abafar a nossa fé a cada instante, ao jogar coisas falsas sobre nós, por isso devemos sempre pedir ao Espírito Santo que aumente a nossa fé em Cristo Jesus.

“1. A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vêem.        
2. Por ela, os antigos receberam um bom testemunho † de Deus.
3. Pela fé compreendemos que o universo foi organizado por uma palavra de Deus, de sorte que as coisas visíveis provêm daquilo que não se vê.” (Hb 11:1-3)

A nossa fé deve estar fundamentada nas coisas, palavras e testemunhos de Deus e sobre Deus. Afinal de contas, tudo é obra do Pai, e é pela fé que acreditamos nisso.
Fé é acreditar naquilo que não vemos, e a partir do momento que cremos, passamos a seguir os passos de Jesus e a dar um novo rumo à nossa vida.
É tempo de deixar que o Senhor faça uma renovação na nossa vida, pois nem tudo convém aos filhos de Deus. Precisamos parar nos nossos dias e perguntar ao Senhor o que Ele quer de nós e para nós.
Não temos que seguir o que os outros falam ou fazem, precisamos ser nós mesmos, pois só as coisas do Senhor são verdadeiras e para sempre. Ao experimentarmos o amor do Pai, não podemos mais ser a mesma pessoa.



Meu Senhor e meu Deus - Eugênio Jorge






Por : Tay Quintana