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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Eis o tempo de conversão







"Eis o tempo de conversão!"


Na celebração das cinzas somos mais uma vez chamados a conversão, eis o tempo propicio. Nessa grande festa litúrgica, onde se abre o tempo da quaresma, a meditação é feita encima dessa reflexão de caridade, jejum e oração. Logo, somos convidados a perceber o verdadeiro sentido da entrega penitente da Quaresma: "Rasgai o coração e não as vestes." (Joel 2,13). O convite que nos faz o profeta Joel é o da caridade, de nada vale abdicarmos de nossos vícios e vaidades se esse abdicar não trouxer a real transformação de nossos corações e ainda além, não nos fizer ser mais caridoso com aqueles que abdicam de tudo o ano inteiro, com os mais necessitados.
É tempo de olhar para dentro de si, de enfrentarmos também o deserto de nosso coração, e através do alto-conhecimento, perceber aquilo que ainda precisa ser transformado. É dentro daquilo que somos que Deus nos ama, é na misericórdia do arrependimento dos nossos pecado que somos restaurados. Quaresma também é o tempo de nos reconciliarmos com Deus; “pois Ele diz: ‘No momento favorável,eu te ouvi e no dia da salvação, eu te socorri.” (2Cor 6,2).


E o Evangelho nos fez um último alerta. “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles” (Mt 6, 1). É tempo de jejum, esmola e oração, mas não para que outras pessoas perceberem que estamos penitentes, não é o nosso semblante que deve ser piedoso e sim nosso coração “Caso contrário não recebereis a recompensa do Vosso Pai que estás no Céu” continua o evangelista. Portanto não devemos esboçar sofrimento nesse tempo e sim nos recolher, refletir e ajudar a quem precisa, mas que tudo tenha apenas o conhecimento de Deus. “E o teu Pai,que vê o que está escondido, te dará a recompensa.” (Mt 6,18)
Santa Quaresma.
Manoel de Freitas Júnior



Sanfra

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