Número de visualizações

terça-feira, 29 de março de 2011

Cada um contribua segundo propôs no seu coração

Cada um contribua segundo propôs no seu coração


Sábado passado conduzimos uma reunião na catequese em preparação para a 1ª Eucaristia, cujo tema era “O Dízimo”.

Confesso que, ao preparar o material da reunião, estava um pouco relutante, pois nem eu mesma entendia o verdadeiro propósito do dízimo.

Ocorre que, durante o encontro, ao ler algumas passagens bíblicas com os catequizandos, pude perceber a verdadeira intenção dessa contribuição.

Dízimo é uma contribuição voluntaria e periódica que o cristão oferta em prol da manutenção da vida da Igreja onde vive a sua fé. É agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus.

Como estabelece o 5º Mandamento da Igreja, devemos ajudar a Igreja em suas necessidades.

Mas, ao contrário do que pregam muitos “irmãos”, o dízimo não é obrigatório e, muito menos, serve para encher os cofres da igreja.

Deus não nos prometeu a vida eterna a troco do nosso dinheiro. Inclusive, não há quantia estabelecida para se contribuir.

Conforme preceitua São Paulo, “cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre.” (2 Co 9,7-9)

Logo, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.

Mas aqui vai um puxão de orelha que eu recebi e repasso a todos: o dízimo não é a doação daquilo que “sobra dos nossos rendimentos”.

Quando Jesus estava com seus discípulos no templo observando as pessoas fazerem suas ofertas, Ele disse que, apesar de os ricos contribuírem com muito dinheiro e a viúva, apenas com duas moedas, ela deu mais que todos, pois os ricos deram o que a eles sobrara, mas a viúva deu tudo o que tinha e que lhe era essencial (Mc 12, 41-44).

Deus não merece nossas sobras!

Portanto, se optarmos por ser dizimistas, façamos esta opção com firmeza e comprometimento.

Que Deus nos abençoe!

Nenhum comentário:

Postar um comentário