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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

E todos ficaram cheios do Espírito Santo (At 2,4)

Domingo passado, nós (Juliano, Paty Abreu e eu) tivemos a felicidade de conduzir nossos catequizandos ao sacramento da Crisma. Após a celebração, fomos convidados para comer um “bolinho” na casa de dois deles.
Lá, encontravam-se alguns familiares e colegas dos catequizados e, durante a conversa, um jovem perguntou-me o que significava a Crisma.
Ele tinha dúvidas, pois não era católico, mas acredito que muitos católicos também não sabem o significado do Sacramento da Crisma ou de qualquer outro sacramento. Então, eu resumirei aqui, para os que ainda não sabem, a importância da Crisma na vida do cristão.
Quando decidimos seguir a Cristo, somos batizamos e, consequentemete, introduzidos na vida cristã; recebemos o Espírito Santo com Seus Dons nessa ocasião.
Mas, grande parte dos cristãos é batizada quando criança, por opção de seus pais, os quais, juntamente com os padrinhos, fazem as promessas do batismo para os catecúmenos.
A Crisma, portanto, tem como objetivo renovar as promessas do batismo, para que os próprios catequizandos afirmem que querem continuar a missão de Cristo e renunciar às ações do maligno.
Contudo, também há outro sentido singular para esse sacramento: através dele, o Espírito Santo derrama sobre nós a coragem para agirmos como cristão. Portanto, o crismado não pode mais ficar de braços cruzados, pois ele se torna um soldado de Cristo. Por isso a Crisma é conhecida como o Sacramento da maturidade cristã.
Basta lermos o Livro dos Atos dos Apóstolos, no episódio de Pentecostes, para sabermos o quanto a Crisma foi importante para os apóstolos que, após serem ungidos pelo Espírito Santo, não mais tiveram medo de evangelizar, e saíram pelo mundo, constituindo as comunidades cristãs. A evangelização que hoje temos deve-se ao espírito de intrepidez recebido pelos apóstolos em sua crisma, no dia de Pentecostes.
Os Sacramentos são sinais da presença e do amor de Deus em nossa vida, eles são como vacina para o nosso espírito e, portanto, todo cristão católico tem por obrigação conhecê-los e vivenciá-los.
 Que o Senhor nos abençoe!

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