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terça-feira, 10 de julho de 2012

“Há mais felicidade em dar do que em receber” (Atos 20,35b)


Quão bela é essa frase dita por Jesus e relembrada por São Paulo!

Como Deus se alegra quando deixamos de pensar um instante sequer em nós mesmos e nos preocupamos em ajudar aqueles que nos cercam.

E não é preciso muito esforço para que isso aconteça; não é necessária a riqueza ou o poder para se ajudar a quem precisa.

Muitas vezes, o auxílio vem através das palavras de conselho, da partilha do que se tem; de um abraço amigo que demonstra ao outro que ele não caminha sozinho.

Não esperemos que as pessoas venham até nós procurando ajuda; muitos têm vergonha ou orgulho de dizer que precisam de uma “força”. Mas se sabemos que ele necessita, então, por que não ir ao seu encontro?

Não esperemos, também, o reconhecimento pelas obras que fazemos. É importante lembrar que o Próprio Jesus também nos disse que quem faz as obras para que os homens as vejam, já recebeu sua recompensa na gratidão humana; mas quem faz o bem em oculto, receberá graças em abundância Daquele que tudo sabe e tudo vê.

Recordo-me de uma das cenas do filme “Antes de Partir”, onde o ator Morgan Freeman conta que os antigos egípcios tinham uma bela crença sobre a morte: Quando suas almas chegassem ao céu, os deuses lhes fariam duas perguntas, cujas respostas determinariam se eles seriam ou não admitidos. A primeira pergunta era: “Você foi feliz nesta vida?” E a segunda: “Sua vida fez outras pessoas felizes?”.

É bom, de vez em quando, pararmos para pensar se estamos fazendo as pessoas felizes com o nosso modo de viver, durante a nossa existência terrena. Não pecamos apenas quando fazemos o outro infeliz, mas também, quando temos a oportunidade de fazê-lo feliz, e nos omitimos.

Que o Senhor nos abençoe!

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