“Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”; esse trecho, como todos sabem, faz parte da oração do Pai Nosso, a oração mais completa, ensinada por Jesus.
Muitas vezes, não prestamos atenção na mensagem que é passada através dessa parte da oração: só seremos perdoados à medida que perdoamos.
Não podemos pedir a Deus que faça algo por nós que nós mesmos nos negamos a fazer pelo próximo. Não seria justo, pois ninguém é melhor que ninguém. Ninguém recebe uma graça de Deus se não é capaz de agraciar as pessoas que estão ao seu redor.
O perdão é um ato que nos edifica, que nos aproxima mais de Deus, pois é cura e purificação, tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado. E a falta dele também afeta ambos, mas principalmente àquele que não concedeu o perdão.
Esse ato é muito difícil, nós sabemos, e não ocorre de uma hora para outra, mas sim, gradativamente; deve ser desejado e trabalhado dia após dia para que aconteça.
Mas é preciso compromisso, é preciso dar o primeiro passo; se ficarmos apenas dando desculpas, dizendo que é difícil, sem ao menos tentar, nunca seremos capazes de perdoar.
Pratiquemos, pois, aquilo que Jesus sempre fazia. Para Ele, o perdão era mais importante que a cura das doenças, já que esta age apenas no corpo, mas aquele age no corpo e na alma.
Que o Senhor nos abençoe.
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