O quarto mandamento da Lei de Deus nos ordena que honremos nossos pais. A bíblia e a Constituição Federal também nos instruem a essa atitude.
É uma pena que nos tempos atuais os filhos estejam tão rebeldes, julgando serem os donos da verdade, ameaçando e até cometendo crimes hediondos contra seus pais.
A reflexão que hoje quero levar ao coração dos leitores deste texto é que, independente do que é moda hoje no mundo ou de como seja a nossa família, como cristãos, devemos ser obedientes aos que Deus nos pede.
Todos nós somos pecadores, e os nossos pais não fogem a essa regra. Portanto, não devemos esperar o impossível deles, se nós mesmos não somos capazes disso. Pelo contrário, devemos amá-los e respeitá-los com suas imperfeições.
Nos erros dos nossos pais, devemos ajudá-los, aconselhando-os com o dom do Conselho do Espírito. Eles também têm muito a aprender conosco, mas é essencial que essa partilha de experiências seja de uma maneira sábia e respeitosa.
Eu tive a graça de nascer em um lar cheio de amor. Meus pais sempre fizeram de tudo por nós. Por muitas vezes até erraram tentando nos agradar. Eles se sacrificam por nós todos os dias, buscando nos dar o melhor.
Como disse meu “painho Véi Éio”: para os pais, os filhos serão eternas crianças. E como disse minha “mainha Véia Rita”: até depois do casamento dos filhos os pais se preocupam, pois, enquanto eles ainda estavam na casas de seus pais, estes poderiam cuidar para que nada faltasse aos filhos, mas depois do casamento, uma nova família se constitui, e os pais já não podem fazer muita coisa.
E em meio a esse amor incondicional, nós, por muitas vezes, somos ingratos, não dando a nossos pais o valor que eles merecem.
O Livro do Eclesiástico, em seu capítulo 3, 1-18, vem nos dar uma grande lição de como ser bons filhos, e ainda afirma como uma promessa de Deus: “quem honra seu pai será perdoado de seus pecados e suas preces serão ouvidas” e ainda, “quem honra seu pai será honrado por seus filhos”.
Se seus pais são dedicados como os meus, é sua obrigação seguir o que versa o Livro do Eclesiástico. Se eles são relapsos ou se você nem sequer os conheceu ou foi abandonado por eles, é seu dever perdoá-los de coração e depositá-los aos pés da cruz de Jesus, para que o Sangue do Cordeiro possa lavá-los e torná-los pessoas novas.
Se eles já partiram, peça a Deus que cuide deles e dê-lhes um bom lugar. Nada é impossível para aquele que crê.
E lembre-se: sois sal da terra e luz do mundo para a sua família e para todos que vos cercam.
A salvação é individual, mas eu não quero ir para o Céu sem a minha família. Você quer?
Que o Senhor nos abençoe!
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