Quando algo de ruim acontece, ou o que planejamos não dá certo, temos a tendência de deixar o nosso orgulho falar mais alto, e culpamos outras pessoas pelo ocorrido.
É incrível como nós, por diversas vezes, não assumimos que fomos os autores do erro, ou que, simplesmente, não era para acontecer aquilo que tanto almejávamos.
Quantas vezes alguém, tentando fazer o melhor para nós, erra em algo, e nós, pela falta do espírito do agradecimento, proferimos as seguintes frases: “Se é pra fazer errado é melhor não fazer!” e “Se for pra fazer de qualquer jeito, pode deixar que eu faço”?
Quantas vezes nós quem erramos, mas não assumimos, e culpamos as pessoas que amamos, magoando-as?
Esse “excesso de culpa do outro” vai fazendo de nós pessoas rancorosas, incapazes de reconhecer nossos defeitos e as qualidades dos outros. Tornamo-nos tão exigentes, que afastamos as pessoas de nós, pois elas mesmas vão se sentindo inferiores, já que, para nós, elas “não são tão espertas e inteligentes”.
Jamais podemos nos esquecer de que nós também cometemos erros e detestamos quando alguém nos julga por causa deles.
Se formos viver de culpar os outros e apontar os defeitos alheios, ficaremos eternamente sós, pois o único amigo perfeito é Jesus.
Em diversos momentos de nossa vida seremos decepcionados e também decepcionaremos alguém, mas o importante é sabermos perdoar e pedir perdão e, como nos ensina São Paulo: “com toda humildade e mansidão, e com paciência, suportai-vos uns aos outros no amor” (Ef 4,3), e ainda: “suportai-vos uns aos outros e, se um tiver motivo de queixa contra o outro, perdoai-vos mutuamente. Como o Senhor vos perdoou, fazei assim também vós” (Cl 3,13).
Um grande passo para a perfeição é saber reconhecer os próprios erros e perdoar os erros alheios.
Que o Senhor nos abençoe!
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